Automobilismo

Classificações Sprint não estão confirmadas em 2022, mas F1 planeja três etapas

Sprint
Divulgação / Twitter F1

Novidade na temporada 2021, as classificações sprint ainda não estão confirmadas no Mundial de F1 que começará em março, no Bahrein. Apesar do sucesso no ano passado, as equipes reclamam dos custos envolvidos para mudar o formato.

Inicialmente, F1 e a Liberty Media (que controla a categoria) desejavam ampliar a experiência para seis etapas, com classificações sprint no Bahrein, Ímola, Canadá, Áustria, Holanda e Brasil. A proposta foi rejeitada, uma vez que esse formato é mais caro para as equipes do que a classificação tradicional – as seis corridas curtas somariam um custo de US$ 2,65 milhões (cerca de R$ 14 milhões) para cada time.

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De acordo com o site Motorsport, a F1 ofereceu um pacote de compensação financeira de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões) para cada uma das cinco primeiras sprints e então uma valor de US$ 150 mil (R$ 789 mil) para cada evento adicional que for realizado. No entanto, foi retirada a cláusula que cobria eventuais custos para o conserto de carros danificados durante essas classificações.

MUDANÇA DE PLANOS

Com o recuo das equipes, a F1 espera conseguir um acordo para manter ao menos três classificações sprint, com as etapas sendo decididas posteriormente. Ainda assim, teme-se que nem essa proposta seja aceita, já que há um racha entre as equipes.

Red Bull, Mercedes e Ferrari defendem o aumento do teto orçamentário, o que permitiria maiores investimentos. Já as equipes menores lideradas pela McLaren, propõe a manutenção do limite, na tentativa de minimizar a a disparidade financeira.

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Os testes de pré-temporada, no final de fevereiro, darão mais dados para as equipes concluírem o cálculo, levando em consideração custos na fabricação de peças e alterações nos projetos.

Nova reunião deve ser realizada em 14 de fevereiro, entre equipes e Liberty Media, para debater a questão.

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