O gol de Raphael Veiga abrindo o placar contra o Al Ahly aos 39 minutos tirou um peso de tamanho enorme. O primeiro gol em Mundiais só fez aumentar a confiança do torcedor, o que estava de perto, e o que estava de longe, de que o título que pode abrir a temporada 2022 da melhor maneira imaginável pode vir.
Com Veiga, e claro, Dudu, anotando um golaço logo no início do segundo tempo, o Palmeiras volta à uma final de Libertadores após 23 anos. O óbvio é que, como disse Abel antecipando o mais provável, o Palmeiras enfrente novamente um inglês, com o Chelsea a sua frente.
No aguardo da confirmação de seu “Golias”, Abel Ferreira, o treinador do “Davi” Palmeiras tem seus poucos dias para preparar uma partida que está em sua cabeça muito certamente desde de o primeiro dia após o fim da festa do tricampeonato da Libertadores. São os momentos de repassar os planos, e preparar, com gosta o português, o mental, característica que é fundamental para que seu time pinte o mundo de verde.
Ao torcedor palmeirense, resta apenas a espera, já carregada da sensação de ansiedade que ataca todo o torcedor quando se disputa um título. Aos rivais, de secador ligado, resta a torcida pelo grau de importância que o Chelsea dará ao jogo. A todos, resta esperar que a bola role no próximo dia 12.
No mais, o que se espera de Abel, ou se deveria esperar, é que mostre o Palmeiras o mais competitivo possível para uma partida que, nos últimos 10 anos, não foi vencida pelos sul-americanos, e não por outra coisa que não uma enorme disparidade técnica, organizativa e claro, financeira.
