O zagueiro Diego Costa, do São Paulo, de apenas 22 anos e cria da base do clube, reencontrou a sua melhor forma pelo tricolor. Depois de um 2020 em que apareceu bem, sendo titular em 29 de 30 jogos em que entrou em campo, o jovem não viveu grande fase e acabou atuando menos em 2021, quando jogou apenas 15 partidas como titular.
Com Rogério Ceni, Diego assumiu uma vaga na defesa são-paulina e foi titular em sete das oito partidas do time na temporada, o Made In Cotia só não atuou na derrota por 4 a 3 para o Red Bull Bragantino. Em todos os outros jogos o zagueiro foi parte do onze inicial de Rogério Ceni.
A qualidade que mantém Diego Costa na posição vai além das funções primárias de um zagueiro, que defende a sua área. O jovem se destaca com a bola no pé e é o segundo jogador com maior percentual de passes certos por jogo do time no Paulistão, 89% de aproveitamento, segundo o site Sofascore, que também mostra em seus dados que a maior parte dos passes do atleta são no campo de ataque.
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Diego Costa aparece novamente quando o assunto é a bola longa. Ele é o jogador mais eficaz do elenco no quesito, também segundo o Sofascore, seu índice de eficácia por partida chega a 6.8, bem acima de Miranda, que é o segundo colocado com 5.3. Ainda segundo o site, o jovem tem a melhor nota média do elenco no Paulistão: 7.32 e fez parte da equipe da semana uma vez.
Claro que Diego também aparece nas funções defensivas, é o segundo jogador com mais cortes e o líder de interceptações do time por partida, além de figurar entre os principais nomes em desarmes.
Criticado por muitos na temporada passada, ao menos no início de 2022, o jovem parece ter reencontrado seu rumo e dado a volta por cima, para consumar a expectativa criada nas categorias de base, quando foi capitão da geração multicampeã que também formou Gabriel Sara, Igor Gomes e Luan.