Depois de tanto mistério na temporada passada, Aaron Rodgers foi rápido ao definir a permanência no Green Bay Packers. Desta vez, o quarterback acertou um salário de 200 milhões de dólares (R$ 1 bilhão na conversão atual) pelas próximas quatro temporadas. Com a extensão do contrato, o camisa 12 passa a ser o jogador mais bem pago da história da liga, superando em média Patrick Mahomes, do Kansas City Chiefs.
Nas últimas semanas, a renovação de Rodgers com os Packers vinha florescendo e ganhando caminhos positivos para ambos os lados. Um possível all-in da equipe nesta temporada vinha sendo cogitado e pode ser estabelecido com um forte Draft e uma boa free agency. Nesta terça, 8, o quarterback enfim estabeleceu o novo vínculo para acabar com as especulações e manter um projeto em busca do tão sonhado Super Bowl.
No novo contrato de Aaron Rodgers, 153 dos 200 milhões de dólares serão garantidos. Isso faz com que em casos de troca, dispensa ou aposentadoria do jogador, ele receberá o valor combinado. O restante do acordo acontecerá mediante a continuidade do atleta na franquia. Além disso, os próximos anos permitem que uma renegociação para aliviar o dinheiro no salary cap pode acontecer para auxiliar a franquia.
Aaron Rodgers foi selecionado na 24ª escolha geral do Draft de 2005 pelos Packers. Ao longo de 17 anos, o quarterback proporcionou grandes momentos na franquia, atuações espetaculares e fez história em várias temporadas da liga. Ao todo são 213 jogos, 65,3% de passes completos, 55360 jardas, 449 touchdowns e 93 interceptações. Além disso, o camisa 12 foi campeão do Super Bowl em 2010 e coleciona 10 seleções ao Pro Bowl, MVP do Super Bowl 40 e quatro vezes MVP, sendo o atual bicampeão do prêmio.
Agora, os Packers voltarão os olhares para a renovação com Davante Adams. Principal parceiro de Aaron Rodgers nos últimos anos, o wide receiver é free agent nesta janela, mas recebeu a franchise tag da equipe. Portanto, o mínimo que acontecerá é o jogador permanecer por este ano ganhando a média dos cinco maiores salários da posição. No entanto, um vínculo maior em tempo e dinheiro deve ser a tônica das próximas semanas pelo time de Wisconsin.