O Internacional, que amanhã irá disputar o jogo de ida da semifinal do Gauchão de 2022 diante do maior rival, sonda um zagueiro brasileiro atuando no Krasnodar, da Rússia, aproveitando que os atletas estrangeiros atuando em solo russo foram liberados para jogar em outros clubes durante as tensões no leste europeu.
Caso o negócio se concretize, somado ao retorno de Rodrigo Moledo, a posição de zagueiro ficaria levemente saturada no Internacional. Além dos dois, teria ainda Kaique Rocha, Victor Cuesta e Bruno Méndez como alternativas principais. Gabriel Mercado também joga na zaga, mas para questões de saturação, pode-se utilizá-lo na lateral-direita, como substituto de Fabrício Bustos.
Jogando no modelo principal de 2 zagueiros, as alternativas são grandes para formar duplas. Cuesta é titular na equipe do treinador Medina, e por vezes, para formar dupla, Kaique Rocha entra, ou Bruno Méndez. Também será avaliado o desempenho de Kaio, caso a negociação tenha sucesso.
Após a contextualização, fica a seguinte pergunta: ainda existe espaço para Rodrigo Moledo no Internacional? Na minha opinião, sim. Inclusive, é de se considerar a titularidade por algum tempo, dependendo do seu nível de futebol após retornar de uma lesão grave que lhe tirou de campo por mais de 1 ano. Além do papel de liderança exercido por Moledo, o zagueiro é um tanto quanto seguro, uma excelente arma na bola aérea, além da característica que complementa uma zaga: ser mais forte.
Em 2019, a dupla Cuesta e Moledo deu um tanto quanto certo, sendo uma das melhores do Brasil por um bom tempo, pois antes de Victor Cuesta decair de rendimento e começar a ser criticado pela torcida, era um zagueiro extremamente técnico, enquanto Moledo fazia o papel de zagueiro de segurança, que não hesita em dar chutão quando o marcador se aproxima. E Moledo é veterano, ou seja, técnica defensiva de posicionamento não lhe falta, e é um dos problemas graves enfrentados pelo Inter (levar gols por falha de posicionamento defensivo).
Na minha opinião, Moledo pode ser considerado para a titularidade, ou ao menos ser uma peça utilizada por Medina caso retorne com um bom futebol.
