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Presidente do Inter garante permanência de Medina após eliminação no Gauchão

Reprodução/Internacional

Na noite desta quarta-feira (23), o Internacional foi eliminado do Campeonato Gaúcho para o Grêmio. Mesmo vencendo na Arena, por 1 a 0, o Colorado acabou saindo da competição em virtude da derrota por três gols de diferença em pleno Beira-Rio. Diante deste cenário, aumentou muito a pressão da torcida do Clube do Povo para o que presidente Alessandro Barcellos trocasse o comando técnico.

Em 14 jogos no ano, o Internacional, sob o comando do técnico Alexander Medina, já soma duas eliminação duras. Na Copa do Brasil, queda para o Globo, um time que está na Série D. Já no Gauchão, a derrota para o maior rival pesou em virtude da forma como se deu. Diante de tudo isso, todavia, o presidente Alessandro Barcellos garantiu a permanência do comandante.

– Não trabalhamos com a saída do Medina. Acompanhamos o dia a dia no CT dos treinamentos. Em nenhum momento condicionamos o resultado a permanência do treinador. Ele sabe disso, a comissão sabia disso e os jogadores também. Com 14 jogos tivemos duas eliminações muito sofridas, mas a gente entende que precisa da continuidade, naquilo que é um compromisso dos atletas em compreender o modelo de jogo, naquilo que é responsabilidade nossa como direção. Ainda falta quantidade de jogadores com funções específicas para que a gente tenha melhor condição de avaliar de fato o trabalho. Isso é responsabilidade da direção – afirmou o presidente Alessandro Barcellos na coletiva pós-jogo.

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Um dos motivos dados pelo presidente para a permanência de Alexander Medina, inclusive, diz respeito a própria diretoria. Para Alessandro Barcellos, a chefia do Internacional ainda não deu as peças necessárias para que o modelo de jogo e o trabalho do uruguaio possam ser de fato avaliadas. Diante disso, aliás, o mandatário prometeu reforços.

– O compromisso da direção, agora, é de, no próximo período antes do início das próximas competições que virão, a gente consiga, já com alguns que chegaram e não puderam jogar no Gauchão e com aqueles que chegarão, dar alternativas ao treinador. Essa é uma mudança de filosofia, uma necessidade de competitividade interna. Do jogador que for titular saber que no banco tem alguém logo pra jogar e que, se entrar, não sai mais do time. Isso faz o grupo crescer e é isso que vamos buscar para qualificar o trabalho – argumentou Alessandro Barcellos, presidente do Internacional.

Outra fator que incomoda os corredores do Beira-Rio, inclusive, é a falta de um Diretor Executivo de Futebol. Desde a demissão de Paulo Bracks, após a eliminação para o Globo, o Internacional está ninguém específico responsável pela pasta. Este cenário, inclusive, foi explicado pelo presidente Alessandro Barcellos, que externou a busca por profissionais na área.

– Estamos trabalhando de forma profissional na busca de um executivo. Mas isso não ficou desguarnecido. Nós temos uma equipe de trabalho que foi redistribuída. Temos um gerente de mercado e coordenadores de área. Nós mesmos estamos mais presentes no futebol nesse último período. Priorizamos a questão profissional e trabalhamos com a chegada de membros que vão seguir essa temporada a frente do Internacional. Traçamos o perfil e trabalhamos dentro das possibilidades que são escassas no mercado. Isso vai acontecer nos próximos 12, 13 dias – finalizou o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos.

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