No sábado (4), às 15h45 (horário de Brasília), Alemanha e Itália se enfrentam pela Liga das Nações, em um teste para os germânicos visando a Copa do Mundo no Catar em dezembro. Até agora invicta sob o comando de Hans Flick (oito vitórias e um empate), os alemães não vencem uma equipe do top dez da FIFA desde o triunfo sobre Portugal na Eurocopa 2020, em junho de 2021, por 4×2.
Para a partida contra a Itália, os alemães creem que uma vitória em Bolonha será possível, mesmo sob o sol de 32º aguardados para o confronto e com a ausência de Marco Reus, cortado por lesão. A má fase vivida pela azzura, que vem de derrota na Finalíssima para a Argentina, em Wembley, pela contagem mínima alimenta o otimismo.
A incerteza que ronda a seleção alemã é sobre os titulares ofensivos, mas não apenas para o duelo da Liga das Nações, e sim para a Copa do Mundo. “Temos uma qualidade extremamente excessiva em todas as posições”, afirmou Flick em coletiva de imprensa antes do confronto, ponderando que ninguém tem “100% de certeza” que estará no Mundial.
Esse ponto vem preocupando a imprensa alemã, até essa altura a maioria das seleções favoritas para a Copa do Mundo já tem o que chamam de “11 titulares”, a Alemanha, porém, é exceção.
Segundo o jornal ‘Bild’, o trio ofensivo composto por Joshua Kimmich (27), Leon Goretzka (27) e Thomas Müller (32), todos do Bayern de Munique, vem sendo ameaçado pelas ótimas exibições de Ilkay Gündogan (31) no Manchester City.
Alguns jornalistas esportivos questionam por que o ‘queridinho’ de Guardiola está no banco enquanto Goretzka e Müller são titulares e seguem sendo contestados tanto no Bayern quanto na seleção.
A pequena vantagem para o trio do Bayern é justificado pelas preferências do treinador, “Flick nunca trabalhou com Ilkay” pontuou o jornal.
A outra dor de cabeça para Flick diz respeito as novas peças do Borussia Dortmund, Niklas Süle (26) e Nico Schlotterbeck (22), apareceram com frequência nas partidas do vice-campeão alemão, principalmente o último, que é constantemente comparado com Per Mertesacker, tanto pela altura quanto pela marcação ferrenha e estreou na seleção no empate com a Holanda por 1×1 em março.
As novas opções na defesa oxigenam a já experiente zaga da Alemanha, hoje composta por Suele e Rüdiger.
Outra dúvida tanto para a sequência da Liga das Nações quanto para a Copa do Mundo diz respeito ao ataque, a estrela principal Timo Werner (26) teve uma temporada medíocre pelo Chelsea, mas ainda tem a confiança do professor alemão.
Mas isso não garante sequer a participação no Mundial, Kai Havertz (22) também da equipe inglesa, mostrou ser mais eficiente que Werner e mais versátil, o estilo clássico de pivô: forte e um excelente cabeceador, é mais apetitoso para Flick.
Werner precisará correr atrás do prejuízo se quiser garantir a vaga e a titularidade no Mundial.
Para Hans Flick, é uma opção ir com os dois atacantes para o jogo contra a Itália, já que está sem Reus, e com isso abre uma rara oportunidade de experimentar peças novas na criação da seleção alemã, ou na formação do seu 4-2-3-1.
Alemanha e Itália se enfrentarão às 15:45h pela primeira rodada do grupo C da Liga das Nações, em Bolonha, você acompanha o pré-jogo a partir das 15:15h e a transmissão em Tempo Real da partida pelo Esporte News Mundo.
