O Sampaio Corrêa publicou em suas redes sociais uma nota de repúdio perante os atos de racismo, apontados pelo clube, contra o atleta Ygor Catatau. O caso foi relatado após a partida contra a Ponte Preta e consiste em mensagens de um perfil não-identificado no Instagram do jogador o chamando de “macaco”. Catatau ainda não se pronunciou.
O vice-presidente do clube, Perez Paz, já veio a público informar que o Sampaio vai tomar as devidas providências para que o caso seja investigado e as medidas necessárias sejam tomadas. Logo após mandar as mensagens, o perfil foi apagado. O racismo é crime no Brasil e a pena pode variar de um a três anos de prisão.
Leia a nota do clube:
“O racismo fere e agride. Atitudes racistas não podem encontrar espaço em uma sociedade que visa a harmonia e o bem comum.
O Sampaio Corrêa repudia os comentários racistas e criminosos proferidos contra o nosso atleta Ygor Catatau, na noite dessa última quinta-feira (23).
Comentários criminosos dessa natureza contribuem para um mundo intolerante, sem perspectivas, e precisam ser combatidos com firmeza.
O Sampaio Corrêa é o time do povo e se orgulha por ter tido, ao longo dos anos, guerreiros negros que ajudaram a construir sua rica história. Aqui, o racismo não tem vez, e será sempre repudiado por todo aquele que verdadeiramente entende o significado desta causa.
Sampaio Corrêa Futebol Clube”
Só até maio de 2022, foram registrados trinta e cinco casos de racismo sofridos por times brasileiros, a maioria na Libertadores e na Copa Sul-Americana. Em 2019, foram registrados setenta casos durante o ano inteiro.