Nikola Jokic firmou sua permanência em Denver por cinco anos assinando o maior contrato da história da NBA, segundo informações de Shams Charania. Com o salário anual chegando aos 60 milhões na última temporada do contrato, os Nuggets desembolsarão 264 milhões de dólares (1,387 bilhões de reais na conversão atual) para manter o principal jogador da equipe.
Vencedor do prêmio de MVP (Most Valuable Player) por duas vezes consecutivas (2020, 2021) na NBA, ao lado de nomes como Giannis Antetokoumpo, Steve Nash e Tim Duncan, Jokic é hoje um dos principais jogadores de toda a liga e tem alcançado marcas enormes que ficarão na história. Na última temporada, Nikola Jokic inaugurou o salão dos 2000 pontos, 1000 rebotes e 500 assistências em uma única temporada regular, marca que Wilt Chamberlain não alcançou por apenas 8 pontos na temporada 1960-61.
Essa marca mostra o grande desempenho do pivô que guiou os Nuggets a uma sexta colocação na temporada regular na conferência leste sem seus principais companheiros: Jamal Murray, lesionado ainda na temporada 20-21 e Michael Porter Jr. que atuou por apenas nove jogos. A equipe foi eliminada ainda na primeira fase, mas evitou a varrida para o Golden State Warriors, que viria a se sagrar campeão da NBA. Individualmente, Jokic também figurou no Top 10 em quatro estatísticas da temporada regular: pontos por jogo (PPG), rebotes por jogo (RPG), assistências por jogo (APG) e porcentagem em arremessos de quadra (%FG).
Jokic só entrou na NBA na temporada seguinte ao seu draft, em 2014, para cumprir contrato com o Mega Basket, equipe sérvia que defendia. Escolhido na segunda rodada na posição número 41, Nikola alcançou patamares nunca esperados para um jogador tão subestimado, não só por sua posição de escolha, mas também por ser um estrangeiro na principal liga de basquete americana. Mesmo assim, Jokic alcançou o maior contrato possível para um jogador da NBA.
