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“Corinthians e Boca já virou uma rivalidade”, diz Paulinho sobre classificação épica

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Nesta terça-feira (5), após uma partida dramática, O Corinthians eliminou o Boca Juniors nas penalidades, classificando-se para as quartas de final da Libertadores. O volante Paulinho, que vem se recuperando de uma dura lesão no ligamento do joelho esquerdo, viajou junto a delegação à Buenos Aires, e, em entrevista concedida ao canal Cola, Fiel!, comentou sobre a vitória do Timão em La Bombonera.

—  Todos nós sabemos como é a grandeza de uma partida entre Corinthians e Boca. Já tive algumas oportunidades. Infelizmente não pude estar dentro do campo, mas tenho que meus companheiros vem me observando do lado de fora, acho que eles observam de uma forma positiva, que eu vim aqui, que eu posso ajudá-los, de alguma forma incentivar. Fico feliz por eles, triste por não estar lá dentro com eles, mas muito feliz, porque ontem fizeram um jogo realmente da forma do Corinthians. Jogadores guerreiros, lutaram até o fim, souberam sofrer e conseguiram uma classificação importantíssima.

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O volante, um dos heróis da conquista de 2012, comentou sobre a confiança que a equipe ganhou na competição e, ainda sobre a rivalidade entre Boca Juniors e o Timão que vem crescendo nos últimos anos e, até decidiu a final da Libertadores há dez anos.

— Acho que não tem muito o que falar. Você classificar, dentro da La Bombonera, contra o Boca Juniors, acho que não existe motivação maior pra você dar sequência na competição. Sabemos da qualidade do adversário que enfrentamos ontem, mas nos da muita motivação, muita confiança pra seguir na competição. Não é vingança. Acho que Corinthians e Boca já virou uma rivalidade por estar se enfrenando por muitos anos. Então, acho que foi mais uma partida, mais um jogo, onde nós conseguimos sair com a classificação — disse o jogador.

Paulinho comentou sobre a importância e a liderança que o goleiro Cássio desempenha na equipe.

— A liderança dele. Acho que o Cássio é um tipo de líder, de capitão que ele não precisa nem falar. Nós já conhecemos muito bem ele, a gente sabe a forma que ele pode cobrar, como ele pode cobrar os companheiros. Então ele é, além de ser um líder, é um espelho e um exemplo pra todo esse grupo.

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Sobre a longa recuperação

Desde maio, quando sofreu um rompimento no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, durante uma partida contra o Fortaleza, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o volante corintiano não entra em campo. Somando um total de 18 jogos sem pisar em campo pela equipe de Itaquera. O atleta, ainda falou sobre não estar atuando e como vem sendo sua recuperação.

— A gente fica triste por ficar de fora, mas ao mesmo tempo feliz. É gostoso você ver a molecada, não só a molecada, mas os mais experientes também, o Fábio, Gil, Cássio até mesmo o Fagner que não pode atuar. Eu acho que é um conjunto né, é um coletivo que é bonito de se ver do lado de fora — lamentou.

— A recuperação está evoluindo bem, graças a Deus. Fisioterapia e o departamento médico do Corinthians vem me ajudando, não só fisicamente, mas também mentalmente, psicologicamente. É uma lesão que leva muito tempo, muitos meses, todos nós sabemos . Mas a parte do departamento médico, juntamente com minha esposa, meus filhos, vem me motivando e deixando minha cabeça tranquila pra trabalhar — concluiu Paulinho, que não deve mais jogar este ano.

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