O Atlético-MG foi perdeu nos pênaltis, contra o Palmeiras e o dirigente do clube, Rodrigo Caetano, comentou sobre impacto financeiro e desportivo no Atlético-MG, após as eliminações na Copa do Brasil e na Copa Libertadores. Além disso comentou sobre o elenco do clube e as obrigações para o restante da temporada.
Quando a gente faz um planejamento nós temos os nossos objetivos esportivos que estão diretamente ligados ao desempenho financeiro. Então, na Copa do Brasil que é uma remuneração muito importante, nós saímos nas oitavas, na Copa Libertadores, nas quartas. No ano passado fomos campeões, na Copa do Brasil, e saímos na semifinal (Libertadores). Então, na parte econômica, obviamente surte um impacto negativo e nós vamos encontrar outras soluções.
Daqui até o final do ano, não devemos ter nenhum tipo de movimentação, caso a sua pergunta seja relacionada a venda de jogadores, pelo menos não é o nosso desejo. A gente, aqui, deseja manter todo o atual elenco, justamente para que possamos fazer um ótimo segundo turno, poder voltar ao G4 e depois, poder aspirar coisas maiores. Isso não é só objetivo, cause que uma obrigação nossa, que foi muito bem colocada pelo Cuca, no pós-jogo.
Sobre impacto esportivo, com as duas eliminações, Caetano falou o que o clube tinha planejado e o que fazer na sequencia da temporada.
Em relação ao impacto esportivo, realmente não era o nós planejamos, não é dentro daquilo que nós projetamos para o ano de 2022. A ideia nossa era chegar, no mínimo, na final da Libertadores, já que no ano passado chegamos na semi; chegar o mais longe possível na Copa do Brasil, quem sabe até uma final novamente. Mas enfim, lamentavelmente não fomos competentes o suficiente e cabe a nós, hoje, juntarmos as forças aqui para, através do Campeonato Brasileiro, abrir novamente a temporada de 2023 que passe para o torcedor uma nova esperança, de novas conquistas no ano que vem.
Sobre o planejamento de 2023, Caetano foi questionado sobre a busca por um novo treinador, já que Cuca ficará no clube até o fim do ano.
Recaptulando, no ano passado a gente não esperava a saída do Cuca e que, obviamente, não deu nem possibilidade, nem tempo para quem sabe, ampliar o número de opções. Nós fizemos, realmente, uma busca com sete nomes, alguns deles não aceitaram as condições do Galo, outros fizeram imposições que nós não podíamos aceitar e, a escolha do Turco se deu muito por conta disso e por conta daquilo que imaginávamos ser um modelo de jogo e de trabalho semelhante ao do Cuca. Nos primeiro meses, isso teve exito, tivemos as duas conquistas, o tri do Mineiro e a Supercopa, tivemos um bom rendimento no Campeonato Brasileiro, números bons, se fosse somente pelos números, não justificaria a troca. Mas nós indentificamos o momento, a necessidade da substituição, justamente pela queda de rendimento, pela performance da equipe, que não era a desejada pela grande maioria.
Aí foi que nós fizemos o convite para o retorno do Cuca. Ele vem, realmente, com um prazo determinado, diferentemente do ano passado, quando o prazo era até o final de 2022 e, por problemas pessoais, ele teve que nos deixar. O que está acordado é isso, penso eu que não invalida uma conversa de permanência, caso seja o desejo de todos. Isso vai ter o seu momento para nos falarmos, e se a posição dele for de não dar continuidade, nós trabalharemos um pouco antes, do que foi o ano passado.
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Caetano foi questionado sobre o fracasso da temporada. O dirigente falou que não vê dessa forma e sobre a obrigação do Atlético-MG na temporada.
Não é um fracasso total, não vejo dessa forma. Lamentavelmente nós ficamos de fora das duas copas, não estamos bem posicionados no Campeonato Brasileiro. Cabe a nós buscarmos uma melhora de rendimento e, principalmente, de pontuação. Temos, até o momento, esses dois títulos que foram conquistados. Nós não vamos passar em branco no ano. Pretendemos, quem sabe, nosso objetivo primeiro é recuperar rendimento e aproveitamento no Brasileiro, depois a gente vê como é que fica lá na frente. Que fique muito claro a nossa tristeza, indignação. Desde ontem já trabalhamos aqui, chegamos direto de São Paulo já fizemos reuniões, conversamos com os atletas, logo após a partida, ontem , hoje, quer dizer, a questão da remobilização é nossa obrigação fazer.
A eliminação das copas, não fomos competentes o suficiente, principalmente no caso da Copa do Brasil, jogamos um grande jogo em casa, e um péssimo fora, realmente, o que acarretou nossa eliminação. Em relação ao Palmeiras, estamos doídos com essa eliminação, porque estivermos muito próximos de passar para a semifinal. Acho que fizermos por merecer, tivemos rendimento para isso. O que é a nossa obrigação? Estar na parte de cima, disputando tudo. Isso sim, para nós é considerado um insucesso. Eu prefiro essa palavra, do que fracasso. e nós vamos seguir nessa luta.
Sobre reforços, Caetano falou que o clube não deve se movimentar no mercado de transferência e que os jogadores atuais irão fechar o Campeonato Brasileiro.
O elenco é praticamente o mesmo e nós fizemos muita força para manter. O que acontece com um elenco campeão logo a seguir? Surge muitas propostas e a gente optou, até porque o clube não tem essa condição de ficar adquirindo jogadores vinculados a outros clubes, ou seja, pagar por transferências, nós optamos pela manutenção do elenco, se não na sua totalidade, creio que 90%, 95% daqueles que mais atuaram no ano passado. Conseguimos aí, nos primeiro meses, um relativo sucesso. Então, penso eu que o ano deva ser considerado dessa forma.
Quanto a reforços, não tem muito nós movimentarmos agora. A nossa obrigação são ótimas oportunidades que possam surgir, dentro daquilo que a gente tem de orçamento, já projetando para o próximo ano. Tiveram vários jogadores que chegaram, que ainda estão em um período de adaptação e melhoria. Acho importante sempre você fazer ajustes, correções e até algumas trocas. Isso é saudável e necessário, mas para tudo tem um momento. São esses jogadores que aqui estão que vão fazer essas 17 rodadas do Galo e projetar um ano muito importante para nós, que é a inauguração do nosso estádio.
