Com apenas dois pontos conquistados em quatro jogos, a França, atual campeã da Nations League, luta contra o rebaixamento na competição continental. Em caso de derrota contra a Áustria, nesta quinta-feira (22), no Stade de France, a queda estará confirmada. Por conta disso, os franceses tentarão de todas as maneiras vencer o jogo e também superar desfalques como Karim Benzema e Paul Pogba.
Neste momento também já existe uma pressão sobre o técnico Didier Deschamps, que já estava no comando no título da Copa do Mundo da Rússia, em 2018. No entanto, o desempenho recente tem sido muito distante daquele que garantiu o segundo título mundial aos franceses. Ao falar do momento, Deschamps admitiu que tem responsabilidades e garantiu estar isolado de tudo, focando apenas no necessário para reverter a situação.
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— Eu tenho minha responsabilidade, claro. A partida será o momento da verdade. Depois, a atmosfera é o que é e eu me concentro no que está acontecendo internamente. Estou isolado do mundo exterior. Tenho muito o que fazer, como sempre, mesmo que isso tenha sido acentuado por todas as mudanças. Depois me adapto, mas foco é no objetivo esportivo, esse é o meu campo — afirmou Deschamps.
O treinador também comentou sobre a pressão de um possível rebaixamento e tudo o que isso poderia criar de maneira negativa para mais uma geração bastante promissora da França. Além disso, Deschamps também deixou claro que o foco de sua equipe é sempre o mesmo, independente da pressão pelo resultado positivo.
— A ideia, sempre a mesma, é a busca a melhor performance e, através disso, o resultado. Os 23 jogadores estão lá, eu os escolhi e confio neles. Se este objetivo for alcançado, o segundo também será alcançado. Estes são os dois últimos jogos antes da Copa do Mundo, a situação de agora não será a mesma em dois meses. Todas as escolhas são difíceis, nos níveis esportivo e humano. Não selecionar alguém para uma Copa do Mundo é difícil, mas não adianta se projetar hoje — completou Deschamps.
A escalação ainda não está confirmada, mas a imprensa francesa vem apontando a possibilidade de um esquema tático com três zagueiros. No ataque, sem Benzema, a função de protagonismo cai sobre Olivier Giroud, do Milan. Assim, a França deve atuar com: Maignan; Clauss, Koundé, Varane, Badiashile e Mendy; Tchouaméni e Fofana; Griezmann, Mbappé e Giroud.
A bola vai rolar às 15h45 (de Brasília) e para a França só interessa a vitória. A equipe soma dois pontos até aqui, enquanto a Áustria tem quatro. O confronto direto será fundamental para deixar a última colocação e a zona de rebaixamento. Na última rodada, a França ainda mede forças com a Dinamarca, fora de casa, enquanto a Áustria terá pela frente a Croácia, como mandante.