O Fluminense não passa pela melhor fase em 2022. Com a derrota para o América-MG, o clube chegou a terceira derrota seguida, e saiu do G-4 do Campeonato Brasileiro. Após a partida, Fernando Diniz chegou a oferecer o cargo, e cobrou um maior comprometimento dos jogadores. Porém, o presidente Mário Bittencourt, deixou claro que acredita no trabalho do treinador, e por isso já vem conversando sobre uma possível renovação de contrato por mais dois anos. Vale ressaltar, que os bastidores das Laranjeiras andam mais agitados do que nunca, por ser ano de eleição no tricolor carioca.
Apesar do favoritismo nas eleições, para definir o presidente do Fluminense pelo próximo triênio (2023-2025), ainda não há uma garantia de que Mário será reeleito. Mesmo assim, o clube já trabalha em outras renovações de contrato que se encerram no final de 2023, como dos jogadores Ganso e Cano, destaques do time no ano. O atual mandatário do clube comentou sobre essa situação.
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“Já enviei proposta [antes do jogo contra o Atlético-MG]. A gente não projeta o clube para o ano que vem pensando na eleição. Os contratos do Cano e do Ganso, por exemplo, vão até o final de 2023. Já estamos desenhando um planejamento porque o clube tem de ser maior do que todos nós. Estamos sentados na cadeira para planejar ano que vem. Não posso esperar a eleição. Se a gente não estiver aqui e a outra pessoa quiser desfazer o que fizemos, tudo bem”, afirmou, em entrevista concedida ao “Uol Esportes”.
A ideia da diretoria do tricolor carioca, é de implementar o “Dinizismo”, estilo de jogo que prega o futebol ofensivo e posse de bola, não só no profissional, mas também nas divisões de base. Assim, os atletas que subirem de categoria, passariam por um processo mais fácil e rápido de adaptação, por já estarem familiarizados com o modo de jogar. Tal prática é muito utilizado na Europa, tendo como um dos maiores exemplos a “La Masia”, centro de formação de atletas do Barcelona.
“A ideia é que a gente possa implementar o método de trabalho dele desde as divisões de base, até de um ponto de vista global, não só de filosofia de jogo. Já foi conversado com ele, que topa nos ajudar nessa estruturação. Estamos bastante avançados nas conversas de como seria o modelo”, comentou Mário, em entrevista concedida ao “Uol Esportes”.
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