Após 190 dias, desde a vitória no Morumbi diante da LDU em 11 de março, o São Paulo voltará a entrar em campo pela Taça Libertadores da América. Mais do que isso, o Tricolor terá pela frente na quinta-feira (17) às 19h um adversário bastante conhecido em competições internacionais. Tetracampeão continental, o River Plate, cabeça de chave e atual líder do grupo D é o adversário da 3ª rodada e uma das equipes estrangeiras que mais cruzaram o caminho do time brasileiro, especialmente na Libertadores.
Ao longo da história, São Paulo e River Plate já se enfrentaram 14 vezes, com ligeira vantagem para o Tricolor: são cinco vitórias, cinco empates e quatro derrotas diante da equipe argentina. Porém, na Libertadores, a vantagem são-paulina é expressiva. O São Paulo defende uma invencibilidade contra o River: são três vitórias e um empate.
2005, o ano são-paulino: o fim do tabu contra os argentinos e vaga na final
As vitórias mais importantes da equipe paulista vieram em 2005, ano do tricampeonato da Libertadores. São Paulo e River Plate se enfrentaram na semifinal do torneio. Antes daquela partida, o Tricolor havia vencido os argentinos apenas uma vez. Porém, naquele 22 de junho, diante de um Morumbi lotado, mais de 61 mil pessoas viram Danilo e Rogério Ceni marcarem no segundo tempo, fazendo 2 a 0 São Paulo e abrindo vantagem no jogo de ida.
Oito dias depois, veio a segunda vitória são-paulina na semi, garantindo a vaga na final. Assim como no primeiro duelo, Danilo abriu o placar para o Tricolor, contando com a ajuda de Amoroso e Fabão, autores dos outros gols brasileiros. Farías e Salas descontaram para os argentinos. Nos dois jogos, o River Plate teve em campo o meia Marcelo Gallardo, atual treinador da equipe.
Em 2016, as duas equipes caíram no mesmo grupo. No dia 10 de março, em jogo válido pela segunda rodada, empate em 1 a 1 na Argentina. Paulo Henrique Ganso abriu o placar para o tricolor, mas Thiago Mendes marcou contra e deixou tudo igual em Buenos Aires. Um mês depois, vitória tricolor: 2 a 1, com dois gols de Jonathan Calleri para o São Paulo, enquanto Alonso diminuiu para o River.
Soberania na Libertadores, freguesia fora dela: O River como ‘pedra no sapato’ Tricolor
Além dos jogos da Libertadores, a rivalidade entre as duas equipes também passou por outras competições. Em 1997, por exemplo, River e São Paulo decidiram a Supercopa Libertadores, torneio que reuniu os campeões da Taça Libertadores da América. Os argentinos se sagraram campeões após vencerem por 2 a 1 o segundo jogo, disputado no Monumental de Núñez – o primeiro jogo havia sido 0 a 0 no Morumbi. Em 2003, pela Copa Sul-Americana, as duas equipes se enfrentaram na semifinal. Após fazer 3 a 1 em casa e perder por 2 a 0 fora, o River Plate avançou nos pênaltis.
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