Se Conor McGregor fez polêmica por um longo tempo sem participar de testes antidoping no UFC, Jiri Prochazka nada numa onda contrária, com ele sendo alvo de constantes visitas de representantes da USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos).
Segundo estimativas, o campeão dos meio-pesados do Ultimate foi alvo de testes antidoping por 59 vezes somente durante o ano de 2022. Se muitos lutadores já reclamaram publicamente das intensas presenças de agentes da entidade, o tcheco minimizou o incômodo e vê isto como um ‘preço a pagar’ pelo sucesso.
– Todos os dias. Eles vem todos os dias e às vezes é chato, enche um pouco o saco. Acordo às 5 da manhã e já penso ‘eles vão vir’. Mas acho que este é o preço a pagar por ser campeão e tenho que pagar – declarou Prochazka ao MMAJunkie num evento promocional da luta que fará contra Glover Teixeira no UFC 281.
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Num ambiente em que as acusações de que rivais lutam dopados ou insinuações de que a forma física de determinados lutadores abre espaço para suspeitas, o tcheco tem passado longe de se tornar ‘alvo’ dos adversários quanto a isto. Por este motivo, vê ‘não entender’ o que o faz ser tão visado pelo programa de combate ao doping do Ultimate.
– Falei sobre isso e meus agentes perguntaram para a USADA sobre o porquê, e acho que são só as regras. Eles podem fazer isso e vão me testar. Por mim, tudo bem, não me importo com esse tipo de coisa – disse o lutador.