O Santos já se movimenta para mandar seus jogos no Canindé (estádio da Portuguesa), em São Paulo, a partir de 2023, pois nesta quinta-feira (1), acontecerá uma votação para aprovar o início das obras do projeto da arena Vila Belmiro, membros do Conselho Deliberativo e associados do clube votaram. A casa da Lusa está em reforma desde 25 de novembro deste ano, mas o Peixe não ajudará diretamente nas obras, porém, cederá 15% da renda de bilheteira para a Portuguesa.
Em entrevista ao jornalista Wanderley Corrêa, na última quarta-feira (30), Andres Rueda, Presidente do Santos, detalhou o acordo com a Portuguesa e a Federação Paulista de Futebol, em que o Peixe disputará pelo uma partida por mês no Canindé e renunciará uma parte dos lucros obtidos com a venda de ingressos.
— Conversamos com a Federação, mostramos (Santos e Portuguesa) o projeto, eles fizeram um estudo de um valor que seria necessário e se prontificaram a bancar a reforma no estádio. Ontem (terça-feira) já começou. O Santos se obriga a jogar pelo menos uma vez por mês no Canindé. Demos o nome de Vila Canindé. Quando o Santos for jogar, eu uso 15% da renda e pago aluguel pelo estádio. É apenas com isso que o Santos arca— explicou ao jornalista Wanderley Corrêa.
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A expectativa é que até o meio de dezembro, seja realizada a troca do gramado nas áreas dos goleiros e a reforma na parte estrutural das numeradas. Em seguida, haverá a reforma do gramado, da iluminação e do vestiário de arbitragem. Sabendo disso, Rueda acredita que o Santos começará a mandar suas partidas no Canindé no primeiro bimestre de 2023.
— A Federação quer que joguemos já no Campeonato Paulista, janeiro ou fevereiro. Vão ser trocados o gramado, a iluminação, os vestiários, a infraestrutura com fibra ótica, televisões, as próprias catracas. Tinha um setor de arquibancada que basicamente vai ter que reformar por inteiro. A capacidade é 22 mil pessoas— explicou o dirigente.
Caso o projeto da arena Vila Belmiro seja aprovado, a expectativa é que as obras se iniciem já em 2023. O estádio teria capacidade para 30 mil pessoas, custaria em torno de R$ 400 milhões e seria construído pela WTorre, empresa que construiu o Allianz Parque, casa do Palmeiras, a Allianz Arena, estádio do Bayer de Munique, da Alemanha, entre outros. O Peixe acredita que a arena atrairá eventos e shows e, com isso, será uma grande fonte de renda para aquipe santista.
