A Assembleia de Credores do Cruzeiro, prevista para ocorrer nos dias 7 e 15 de dezembro, segue mantida após a Justiça negar, nesta quinta-feira (1), o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de suspensão das reuniões. A juíza responsável pelo caso foi Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de BH. A assembleia faz parte do processo de Recuperação Judicial do clube.
A informação é do jornalista Samuel Venâncio e do portal Deus me Dibre. Nas palavras da juíza, conforme as informações, “as manifestações de objeção à realização da assembleia de credores foram apresentadas por número diminuto de credores”. A Justiça, portanto, afirma não poder suspender a assembleia por não ter manifestações por parte de muitos credores. E pede também que seja feita uma investigação policial para averiguar se a denúncia procede.
– Quanto à alegação de suposta fraude no quadro de credores, a qual poderia inclusive ensejar incursão em prática delitiva, é de se ver que a alegação, conquanto grave, não está amparada em qualquer elemento de prova, na medida em que lastreada apenas em relatos de alguns credores –, afirma a juiza em documento.
Anteriormente, o ENM havia trazido a informação de possibilidade de cancelado devido a uma denúncia do MP a respeito de ilegalidades no processo de apresentação de credores, sob pedido do advogado Fábio Eustáquio da Cruz, que representa mais de 15 clientes no processo. A alegação era de fraude.
Conforme a denúncia, a qual o Esporte News Mundo teve acesso, o Cruzeiro teria fraudado o documento com nomes que já tiveram suas dívidas quitadas. Saiba mais em:
Com a reunião mantida, o Cruzeiro segue com seu processo de Recuperação Judicial, incluindo acordos com credores.
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