Na tarde desta quarta-feira (01), em entrevista coletiva realizada no CT da Barra Funda, o atacante Caio Paulista foi oficialmente apresentado pelo São Paulo. O atleta, que já estreou no clássico contra o Corinthians no último domingo (29), chega ao clube para brigar por uma vaga na lateral-esquerda, posição que já atuou quando defendia o Fluminense, no ano passado.
A lateral-esquerda era uma das carências do São Paulo desde a saída de Reinaldo ao fim da última temporada. Welington passou a ser o único lateral de origem disponível para esse setor do campo e Rogério Ceni alertou para a necessidade de mais um jogador para a posição.
O camisa 38 falou sobre o interesse do São Paulo e o contato com o treinador:
“Quando teve essa procura de São Paulo, o Rogério Ceni entrou em contato comigo e fiquei muito feliz de poder vir para um grande clube. Ele falou que precisava de jogadores que trabalhassem bastante, que ia me usar em algumas posições e eu falei que eu estava aqui para ajudar independente da posição que ele me colocasse, tanto é que no jogo de estreia fui na lateral direita e disse que eu vim para somar e aonde ele me colocar eu vou dar o meu melhor”, disse o jogador.
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Confira outras respostas de Caio Paulista, oitavo reforço do São Paulo na temporada:
Onde se sente mais confortável para jogar:
– Sou um jogador que tem uma boa recomposição defensivamente, então quando fui para lateral-esquerda, acho que eu já fazia isso bem no corredor lateral. Eu jogava pelo lado direito e jogar do lado esquerdo é uma coisa diferente, mas junto com os meus companheiros, sempre tendo orientações, acho que eu fui bem. Claro que tenho muitas coisas para evoluir na marcação também e trabalhar no dia a dia para continuar evoluindo, não importa a posição.
Como é chegar num momento de reformulação? É mais fácil brigar por uma vaga entre os titulares?
– A gente tem um elenco bastante capacitado, com um grande jogadores. O professor Rogério vai sempre estar buscando a melhor equipe para jogar a cada jogo. Cheguei para trabalhar também, encontrei grandes trabalhadores aqui, no dia a dia eu pude ver que o treino é bem intenso e forte e todo mundo vai buscar o seu espaço. Creio que trabalhando, o professor Rogério vai dar oportunidade para todos e conforme for, ele vai achando sempre a melhor equipe para o próximo jogo.
Trajetória no Futebol e primeira vez jogando em São Paulo:
– Sempre joguei fora do estado (de São Paulo). Comecei no Ceará, depois passei pelo Rio, fui para Florianópolis voltei ao Rio de Janeiro. Sempre tive vontade de jogar aqui em São Paulo também, estou num grande clube, minha família e eu estamos muito felizes e o São Paulo é um clube enorme. É uma honra para mim vestir essa camisa.
O que desenvolveu com Fernando Diniz que pode fazer render como lateral no São Paulo?
– O Diniz trabalha bastante com a gente e sempre faz o jogador evoluir. Antes eu era um jogador só velocista, mas ele me ajudou a pensar mais o jogo, a ter outras funções dentro de campo, ocupar bem outros espaços e creio que eu evoluir bastante nisso. Chego aqui para evoluir mais ainda com o professor Rogério, já estou em evolução e sigo para fazer uma temporada boa.
Quais foram as sensações na estreia pelo São Paulo diante de 50 mil torcedores e numa posição diferente?
– No começo, quando eu estava para entrar, senti um frio na barriga e um pouco de ansiedade, o que é normal. Mas dentro de campo, os companheiros me deixaram bem confortável, o time estava atacando bastante, querendo buscar o resultado que infelizmente não veio, mas buscamos até o final e vamos buscar para o próximo jogo.
Por que pediu para estar com o time no vestiário contra a Portuguesa?
– Queria ver como que era a atmosfera, sentir junto com os meus companheiros a atmosfera do jogo e foi uma coisa muito mágica para mim estar no Morumbi. Eu ainda não tinha treinado na lateral direita, mas foi muito bom estar com meus companheiros e presenciar aquela vitória junto deles.
Comparação entre os trabalhos de Rogério Ceni e Fernando Diniz:
– São dois grandes treinadores. Creio que a proposta de ambos são as mesmas, de sair jogando, treinamos bastante a posse de bola, aproximação, ocupar bem os espaços de campo, então é um jogo semelhante., e os dois buscam evoluir os jogadores. Devido ao trabalho do Diniz, estou muito confortável para trabalhar com o Rogério.
Primeira vez jogando como lateral:
– Lembro que eu vinha jogando como atacante na ponta direita e teve um dia que o Diniz me perguntou se eu me sentia confortável para fazer a lateral. Eu disse que onde ele me colocasse para jogar, iria ajudar e dar o meu máximo. Ele contou comigo e foi me explicando, os companheiros me ajudaram bastante, então não foi uma mudança fácil, mas confotável.