O Vasco derrotou o Botafogo no clássico desta quinta-feira (16) por 2 a 0 com gols de Alex Teixeira e Pedro Raul. O camisa 9 do Vasco e autor do segundo gol da partida comentou após o apito final sobre seu começo no Cruzmaltino, algumas questões do jogo e a pressão que tem recebido ultimamente.
Pedro Raul não teve o início dos sonhos com a camisa do Gigante da Colina, mas, aos poucos, vai marcando seus gols e tentando convencer toda a torcida. Diante do Botafogo, o atacante marcou seu gol, mas antes havia perdido uma oportunidade clara sem goleiro.
“Sobre o gol, o centroavante tem que ter resiliência. Às vezes a bola não entra na primeira vez, nem na segunda (risos), mas foi na terceira. Estou muito feliz por marcar com essa camisa, coroar essa torcida que compareceu hoje novamente.” – comentou o jogador sobre as oportunidades.
Por ser início de temporada, o centroavante também destacou que a forma física atual dele e da equipe não é a ideal ainda. Inclusive, revelou que teve que fazer um tratamento especializado para estar disponível na partida desta noite.
“E sobre a questão física: eu tive um problema na coxa uns dois dias atrás, mas eu sabia da importância pro time, então fiz um esforço pra jogar. Agradecer também ao departamento médico que me ajudou muito nesses dias. Hoje fiz tratamento desde cedo até a hora de entrar em campo pra poder ajudar a equipe no clássico. Acredito que seja um processo, estamos apenas no começo da temporada, o calendário é longo, então nós buscamos crescer fisicamente ao decorrer dos jogos pra chegar na melhor condição física pro Brasileirão e Copa do Brasil.”
O gol anotado por Pedro Raul no Botafogo confirmou mais uma vez a presença da ‘lei do ex’, já que o atacante já atuou pelo Glorioso, em 2020. Além do feito hoje, Pedro já havia marcado duas vezes contra o ex-clube no ano passado. Ele aproveitou a oportunidade pra falar um pouco sobre essa nova experiência defendendo o Vasco e explicou sua relação com o Botafogo.
“Além da pressão – uma pressão boa – que é jogar no Vasco, eu tenho uma pressão interna muito grande para estar no meu melhor estado físico e técnico. Me cobro muito pra minimizar todos os erros e aproveitar o máximo de chances que der. “
“Tenho carinho enorme pelo clube (Botafogo) e pelo meus ex-companheiros também, mas hoje eu visto a camisa do Vasco, então tenho que dar o meu melhor nas partidas independente de contra quem for. O carinho vai seguir, o respeito também, mas hoje sou Cruzmaltino.”
Com a vitória, o Vasco voltou ao G4 da competição com 14 pontos, dois atrás do próprio Botafogo, que parou nos 16 e perdeu a primeira colocação nesta rodada.