Na última quarta-feira (23), o Corinthians foi a Recife para o confronto diante do Sport. Na Ilha do Retiro, a equipe de Dyego Coelho se mostrou apática na criação e teve poucas oportunidades ao longo da partida. Com a derrota por 1 a 0, o Timão amargou sua pior marca desta edição do Campeonato Brasileiro – a de pontaria.
Se na volta do futebol a preocupação corintiana era o baixo número de finalizações, agora o que preocupa é a pontaria. Os problemas, entretanto, têm a mesma raiz: a fraca construção ofensiva.
Sofre mais do que ataca
No Brasileirão, o Corinthians tem dificuldades nos dois setores do jogo. Ao mesmo tempo em que ataca com pouca criatividade e repertório, encontra muitos problemas para se defender. E os números deixam isso claro: o alvinegro chuta menos ao gol que o adversário.
Nas 11 partidas disputadas, foram apenas quatro as que o Corinthians teve 15 finalizações ou mais. Por outro lado, em cinco oportunidades o Timão chutou 10 vezes ou menos ao longo do jogo. Em média, a equipe tem 12.3 arremates por jogo enquanto sofre 16.
O aproveitamento também é destaque negativo. O Corinthians acerta, em média, apenas cinco chutes a gol por jogo. Consequentemente, o percentual de acertos do time é baixo – 40%. Além disso, segundo dados do SofaScore, Jô está empatado como o segundo jogador do campeonato que mais perde grandes chances, com quatro. Apenas Gabriel, do Flamengo, com 11, desperdiçou mais.
Noite ainda mais fraca
Se os 40% de aproveitamento ao longo da competição preocupam, contra o Sport o time foi ainda mais fraco. Na verdade, teve o pior desempenho até aqui nas 11 partidas que disputou. Por um lado, foram 16 chutes a gol, a terceira melhor marca no Brasileirão. Por outro, acertou apenas duas dessas tentativas, a pior pontaria na edição.
Contra o Grêmio, na segunda rodada, o Corinthians também acertou apenas dois chutes a gol. Entretanto, foram cinco arremates. Por mais que seja pouco, o aproveitamento acaba por não ficar tão prejudicado: acertou pouco, mas criou na mesma medida. Diante do Sport a pontaria foi especificamente ruim: apenas 12.5% de aproveitamento.
Otero e Everaldo, com três chutes cada, foram os que mais tentaram. Jô teve duas finalizações, além de uma grande oportunidade perdida. Coelho ainda busca uma forma de encaixar as peças da melhor maneira possível.
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