Nesta manhã de quarta-feira (17), alguns torcedores integrantes de organizadas do Corinthians abriram um buraco na grade que contorna e cerca o Centro de Treinamento Joaquim Grava e foram ao gramado de treino cobrar os jogadores por conta da eliminação precoce no Campeonato Paulista.
A polícia foi acionada pelo clube na hora da invasão, mas chegou horas depois dos torcedores cobrarem atitude melhor dos atletas. O presidente Duílio Alves não estava no local na hora.
Nesta semana, o Timão vem sofrendo protestos da Gaviões da Fiel, que ganharam potência logo após a eliminação para o Ituano. Na nota divulgada pela organizada, era exigida a demissão do diretor de futebol Roberto de Andrade.
Serão, agora, cerca de três semanas sem o Corinthians jogar, enquanto o time aguarda a estreia na Copa Libertadores de 2023, na semana de 4 a 6 de abril.
Nota oficial do Corinthians:
“Na manhã desta sexta-feira (17), durante o treinamento no CT Dr. Joaquim Grava, um grupo com membros de torcidas organizadas invadiu o local, através de um corte no alambrado lateral.
O Corinthians lamenta e repudia qualquer tipo de invasão em seu ambiente de trabalho. Todas as imagens de câmeras de segurança serão enviadas às autoridades policiais para que as devidas providências sejam tomadas.
Os jogadores e a comissão técnica estavam no campo, desempenhando o trabalho do dia, quando foram abordados pelo grupo, o que interrompeu o treinamento. Eles fizeram cobranças e manifestações à diretoria, comissão técnica e atletas.
Historicamente, o Corinthians sempre foi aberto ao diálogo e valoriza a sua relação com a Fiel Torcida. Entendemos que estes invasores não representam os milhões de corinthianos apaixonados pelo Clube e apenas expõem, negativamente, a imagem da instituição. Por isso, ações como esta serão sempre motivo de indignação, revolta e tristeza.“
