Valentina Shevchenko ainda parece não ter aceito a derrota para Alexa Grasso no UFC 285, que lhe tirou das mãos o cinturão dos moscas da organização. Tanto que a quirguistanesa até escolheu um ‘culpado’ pela queda para a mexicana: o árbitro Jason Herzog.
A ‘Bullet’ deu entrevista ao programa ‘The MMAHour’ e comentou o lance decisivo do combate, a tentativa de chute rodado que não deu certo e acabou dando a chance da mexicana a finalizar e conquistar a vitória. Em sua análise, uma certa ‘influência’ de Herzog durante a luta pesou mais no resultado do que o tal golpe.
– É difícil dizer que eu nunca deveria ter dado aquele chute. É um chute forte e muito potente. Já nocauteei muita gente dando aquele chute. Foi a situação da luta, estávamos no quarto round e não estamos com tanta energia quanto no primeiro e algumas situações provocadas pelo árbitro causaram esse cansaço que senti no quarto round. Foi essa a situação – argumentou Valentina.
LEIA TAMBÉM
+ Dana White reitera que Colby Covington será desafiante ao cinturão dos meio-médios do UFC
– Claro que foi um erro, mas ao mesmo tempo, é difícil falar ‘nossa, foi um grande erro’. Definitivamente foi grande porque perdi, mas não é algo que não possa lidar ou vai me deixar para baixo – completou a quirguistanesa.
E quais ações feitas pelo árbitro que teriam, na visão de Valentina Shevchenko, ‘influenciado’ o resultado da luta? A ‘Bullet’ acabou lembrando que Herzog também esteve no octógono na luta anterior da ex-campeã, contra a brasileira Taila Santos, e que teria se incomodado com algumas atitudes deste durante o combate, que teriam atrapalhado sua estratégia no duelo.
Para saber tudo sobre o UFC, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
– Só agora consegui pensar sobre isso, mas algumas coisas que o árbitro fez na luta que eu não entendi. Ele (Herzog) foi o árbitro das minhas duas últimas lutas. Na luta contra a Taila, em Singapura, eu senti que estava indo bem e que eu poderia socar e terminar com um chute alto e machucar ela, eu queria terminar a luta mas ele parava e dava tempo para ela respirar. Eu achava que aquilo não era ok, mas entendi que poderia ser uma situação de luta – disse a quirguistanesa.
– Mas agora (na luta contra Grasso), a gente estava no chão e eu por cima batendo nela e ele para a luta e recomeça com a gente em pé. É esse tipo de situação que pode afetar uma luta. A gente gasta energia para tentar uma queda, conseguir ficar por cima e você quer usar uma situação destas porque há muita energia nisso e vem e dizem ‘não, você não pode ficar aqui. Tem que lutar em pé’. Isso vai contra você porque afeta sua performance e você tem que fazer tudo de novo – finalizou.
