Na manhã deste sábado (06), aproximadamente 200 torcedores do Corinthians estiveram na porta do CT Joaquim Grava para protestar contra a má fase do time. Já no fim da manifestação, o técnico Vanderlei Luxemburgo saiu para cumprimentar alguns corintianos e conversar com lideranças das organizadas.
LUXEMBURGO CONVERSA COM A TORCIDA
Luxemburgo, que recentemente assumiu o comando técnico da equipe, se aproximou dos torcedores para ouvir as críticas e se manifestar em relação à situação do clube. O treinador, conhecido por sua personalidade forte, mostrou-se solidário aos protestos e afirmou que irá trabalhar duro para mudar a situação.
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Apesar de ter solicitado aos torcedores corintianos que não realizassem o protesto, argumentando que os jogadores necessitam ser “acolhidos” nesse momento, Vanderlei Luxemburgo participou da manifestação. O técnico, que acaba de assumir o comando da equipe, ouviu as críticas dos torcedores e afirmou que irá trabalhar para superar a crise. Contudo, as torcidas organizadas mantiveram o enfoque na crítica à atual gestão do clube, reforçando a insatisfação dos torcedores com a falta de resultados e transparência na administração do Corinthians.
Na conversa, Luxemburgo pediu tempo para trabalhar e lembrou de início no clube em 1998, quando foi campeão brasileiro, em que não teve bons resultados no começo. Os representantes das torcidas disseram que vão esperar uma reação, então, nos próximos jogos. Mas já deixaram claro que se os resultados não vierem, voltarão a protestar.
Agendada e divulgada nas redes sociais, a manifestação teve como principais alvos o presidente Duílio Monteiro Alves, o gerente de futebol Alessandro Nunes e os jogadores. Além da diretoria, o preparador físico Flávio de Oliveira, que tornou-se alvo da Fiel, também foi criticado pelos protestantes. Luxemburgo não foi criticado.
Único jogador criticado de forma específica, o meia-atacante Luan, que não entra em campo há seis meses e treina separado do elenco, foi outro alvo dos torcedores, que pediram sua saída imediata. O meia tem contrato até o fim do ano.
O protesto ocorreu sem invasão ao CT, como em outras oportunidades, e com policiamento reforçado, a pedido do Timão. Em determinado momento, houve até tensão quando um dos torcedores subiu um muro para colocar uma faixa, antes da conversa com Luxemburgo.