Ter elenco é uma das principais coisas para um time que quer ser campeão. Apesar de, hoje, o Fluminense ter o melhor futebol do Brasil, o Tricolor acaba não demonstrando muito isso quando possui desfalques no seu time titular. Ausências essas que acabam desmontando a espinha dorsal que encantou o nosso país e fazem o Flu cair um pouco de nível.
Ontem, contra o Flamengo, a equipe de Fernando Diniz foi dominada pelo seu rival em 80% do confronto. O primeiro tempo então, foi um amasso amplo dos comandados de Jorge Sampaoli. O Fluminense não viu a cor da bola, pois o Flamengo cercava bem os espaços e não deixava o Tricolor confortável. Com as ausências de Alexsander e Keno, Diniz optou por começar com Gabriel Pirani e Lima.
Os substitutos não tiveram muito destaque no jogo, escancarando como o Fluminense sente, e muito, a falta do volante e do atacante. O camisa 5 é aquele jogador que faz a cobertura no setor esquerdo onde Marcelo joga e o camisa 11, apesar de não estar vivendo uma boa fase, é essencial no esquema tático de Diniz. Sem eles, o lado esquerdo perde sua força e acaba ficando vulnerável.
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Portanto, é essencial que o Fluminense vá ao mercado na janela do meio do ano para incorporar ainda mais seu elenco e dar mais opções à Fernando Diniz. No banco de reservas, os únicos que chegam ao nível do time titular são John Kennedy, Lelê e Lima, mas não dá para ficar só dependendo da entrada dos três em todos os jogos. No duelo de ontem, o treinador tricolor só fez mudanças essenciais pelo fato de estar com menos um em campo, mas o torcedor olhava para os substitutos e não via ninguém que poderia mudar o jogo. Para um calendário tão extenso e desgastante, isso não pode ocorrer, pois o cansaço toma conta e o time acaba perdendo fôlego e o nível que vinha apresentando