A equipe do Vitória acionou o Athletico, após o clube desligar e rescindir o contrato com o lateral-esquerdo Pedrinho. O jogador de 20 anos foi desvinculado ao clube decorrência da citação em conversas de arquivos da operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga casos de manipulação de apostas em jogos de futebol.
A equipe baiana alega que tem 30% dos direitos econômicos do jogador e sente que pode ser prejudicado pela decisão do Athletico. Vale lembrar que até o momento, Pedrinho não foi denunciado e nem se tornou réu no caso. O lateral fez 70 jogos pelo Athletico e tinha vínculo com o clube até 2026.
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O Athletico emitiu uma nota comunicando o desligado de Pedrinho é Bryan Garcia no dia 12 de maio. E no último dia (9), depois de serem desligados, saiu a rescisão contratual no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF dos dois atletas.
Em entrevista para a Rádio Sociedade, da Bahia, o presidente do Vitória, Fábio Mota, afirma que o clube deveria ter sido notificado da decisão do Athletico. O dirigente afirma também que Pedrinho não foi julgado sobre o caso e que uma rescisão contratual prejudica os dois clubes.
– Externamos que não autorizamos a rescisão. O Vitória externou que não concorda com esse tipo de rescisão. O Vitória precisa ser ouvido, até porque o Athletico não tem 100% do jogador. Já notificamos o Athetico… Se rescindir, ele vai ficar livre no mercado. O que está costurando é que o Athletico vai dar justa causa. Se der justa causa, perde todo mundo – disse o dirigente sobre o caso de Pedrinho.