A Comissão de Arbitragem da CBF esclareceu nesta quinta-feira o lance do gol anulado de Gabigol, do Flamengo, contra o Athletico-PR, e rebateu o protesto do clube em relação à decisão. O presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, traçou as linhas nas duas câmeras disponíveis, a escolhida pelo árbitro de vídeo e a outra, central.
– A gente vê claramente que as linhas estão afastadas e a vermelha (Gabigol) aparece na frente – decretou Seneme.
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Além disso, ele também rebateu o questionamento de que a melhor câmera seria a 1, a câmera máster, e não a que fica na linha de impedimento.
– A opção da câmera é de referência do árbitro de vídeo, é uma escolha dele. Pra maior segurança do resultado final. Mas independentemente da câmera, o resultado é o mesmo, elas estão sincronizadas. E calibradas pelas linhas do campo. O que garante o sistema. O uso da ferramenta de maneira correta – acrescentou.
– É mais difícil fazer a linha nessa câmera um do que na outra. Mas independente da câmera que eu eleja o resultado final dessa jogada vai dar impedimento – concluiu o presidente da Comissão de Arbitragem.
A CBF também informou ainda que, em relação a questionamentos quanto à qualidade das câmeras, as utilizadas pelo VAR são as mesmas da transmissão da partida.
O lance
O camisa 10 do Flamengo recebeu passe de Arrascaeta, ganhou de Thiago Heleno na velocidade, driblou Bento e finalizou para o gol. O bandeirinha marcou o impedimento e aguardou a checagem do árbitro de vídeo.
No momento em que o lance foi transmitido no telão da Arena da Baixada, Gabigol chegou a comemorar junto com os demais jogadores, porém foi interrompido. O frame disponibilizado gerou revolta dos jogadores. O técnico Jorge Sampaoli, inclusive, chegou a receber o cartão amarelo na sequência.