Autora do gol do inédito título espanhol da Copa do Mundo Feminina, a lateral-esquerda Olga Carmona fez uma homenagem na hora da comemoração do gol, mostrando um nome em sua camisa usada por debaixo do uniforme. Após o apito final e a celebração no Estádio Olímpico de Sidney, neste domingo (20), na Austrália, ela explicou a situação.
Depois de ter disparado pela ponta esquerda, recebeu a bola de Caldentey e bateu cruzado, forte, para fazer 1 a 0 para a Espanha, com 28 minutos de jogo. Ela afirmou que o nome “Merchi” escrito é uma referência à mãe de uma amiga que, há pouco tempo atrás, faleceu.
“Antes de mais nada, eu quero dizer que esta vitória foi uma conquista e nós queremos dedicá-la a mãe de uma das minhas melhores amigas. Então, na hora da comemoração, eu quis mostrar o nome dela na minha casa. Eu dedico (o título) a toda a essa família, com todo meu amor”, disse em entrevista.
Sobre a final, ela ressaltou a garra e fé do grupo de jogadoras. “Foi um jogo sofrido, sabíamos que seria complicado, a Inglaterra tem um time excelente, com certeza. Mas, nós estávamos com muita garra e fé e jogamos com tudo neste dia de hoje. Eu fico sem palavras.”
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Carmona tornou-se capitão da seleção somente na semifinal, mesmo com apenas 23 anos de idade e mostrou que tem estrela com a braçadeira. Afinal, além do gol marcado nesta noite em Sidney, balançou as redes na semifinal diante da Suécia, na vitória por 2 a 1.
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E, apesar de ser uma das grandes jovens talentosas do futebol feminino mundial, a história de Olga Carmona nesta Copa do Mundo é de superação. Profissional desde 2017, a capitã transferiu-se ao Real Madrid em 2020, onde já completou 100 partidas disputadas. Porém, neste ano, na final da Copa da Rainha contra o rival Atlético de Madrid, perdeu um pênalti na disputa de penalidades que acabou consagrando o Atlético como campeão. Neste Mundial, ela ainda chegou a ir para o banco de reservas após goleada sofrida para o Japão na fase de grupos, mas retornou ao time titulas nas quartas, a fim de fazer história.