Nos últimos jogos do Grêmio uma grande peça do tricolor gaúcho neste novo momento tático tem sido Pepê, que vive um ano de recuperação. Em coletiva, o volante relatou como foi este duro momento vivido com lesões e detalhou como está sendo esta nova fase tática dentro do tricolor gaúcho.
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Na vitória contra o Cruzeiro por 3 a 0, Pepê marcou o terceiro gol e voltou a balançar as redes pela primeira vez desde fevereiro. O volante agora foca para embalar uma sequência de jogos como titular, algo que não acontece desde o início do ano.
– Foi um período bem complicado para mim, foram cinco meses parados praticamente, porque volto contra o Fortaleza e no jogo seguinte contra o Cruzeiro eu machuco. Foram praticamente cinco meses parados, isso nunca tinha acontecido. Foi complicado, de fortalecimento não só da cabeça, mas também da posterior, onde tive a lesão. Mas hoje estou bem, feliz, consegui voltar bem fisicamente. O pior já foi, consegui suportar bem os 90 minutos. Tenho falado para as pessoas da minha volta que estou zerado e pronto para completar esse nosso ano de forma boa – comemorou o volante.
Neste retorno ao time titular do Grêmio, Pepê encontra um tricolor gaúcho que atua em um novo esquema tático. Hoje, Renato monta o Imortal em uma formação com três volantes (Pepê, Carballo e Villasanti), algo que tem dado muito certo e no último jogo foi o exemplo.
– Cria mais liberdade para sair. Se eu puder pisar mais na área, quero sim. Mas tenho que estar ciente das responsabilidades defensivas, que com dois volantes tem que ter até mais. Mas com três volantes consigo pisar mais na área, junto com o Felipe (Carballo). Mas além da formação ter mudado, nossa entrega no ultimo jogo foi muito boa. Competimos, conseguimos sair vitoriosos e acho que essa foi a virada de chave pra nós – analisou.
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Após uma derrota dura de virada para o Santos, Pepê destacou a importância do espírito do Grêmio e o quão necessário foram as conversas com Renato ao longo da semana.
– A gente tem consciência que jogamos no Grêmio, um gigante. Saímos frustrados durante o jogo. Mudamos a chave depois dessa derrota. Nos entregamos contra o Cruzeiro, mas viramos a chave de entender cada vez mais de jogar num gigante como o Grêmio e demonstramos contra o Cruzeiro. Não podemos ter uma derrota como aquela contra o Santos. Mas conseguimos nos mobilizar e que seja um início de uma nova fase – completou.