O Fluminense ficou no empate em 2 a 2 com o Internacional, em partida disputada no Maracanã, válida pela ida da semifinal da Libertadores. A escalação inicial escolhida por Fernando Diniz deu o que falar. O treinador optou por um esquema com quatro atacantes e apenas um jogador de marcação no meio de campo. Apesar do tricolor carioca não ter feito um jogo ruim, tomou muitos riscos ao longo do confronto.
Utilizado contra o Olímpia na ida e volta das quartas de final, o esquema com quatro atacantes deu certo naquelas ocasiões. Entretanto, o time paraguaio era muito inferior tecnicamente em relação ao Fluminense. O Internacional diferentemente, tem mais qualidade individual e não viria apenas para se defender. O resultado da ousadia excessiva de Diniz foi uma equipe com boa produção ofensiva, mas com uma fragilidade defensiva evidente.
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Os quatro jogadores da linha de ataque do Fluminense foram bem no empate contra o Internacional. Cano marcou duas vezes, John Kennedy deu uma assistência, John Árias roubou as duas bolas que originaram nos gols, além de ter batido o escanteio que deixou tudo igual no placar e Keno teve uma boa atuação pela esquerda. Entretanto, o time ficou muito exposto com todos eles em campo. Como os dois laterais do tricolor carioca, Samuel Xavier e Marcelo, são mais ofensivos, os únicos jogadores com características de marcação eram Nino, Felipe Melo e André.
A expulsão de Samuel Xavier, ainda no primeiro tempo, condicionou o resto da partida. Apesar disso, o Fluminense já vinha abusando da sorte e também da competência de Fábio. Quando os dois times estavam em igualdade numérica em campo, o goleiro fez ótimas defesas e foi fundamental para o tricolor carioca seguir à frente do placar. Na etapa final, a entrada de Alexsander deu uma maior sustentação defensiva à equipe. O camisa 5 foi muito bem e aumentou o questionamento do porque não ter iniciado o jogo.
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Para a partida da volta, o Fluminense vai enfrentar o Internacional em um Beira-Rio lotado. A tendência é que o colorado utiliza de “fator casa” e tente tomar o controle do jogo. Diniz precisa rever o esquema com quatro atacantes, ou pode acabar esbarrando na ofensividade excessiva na grande decisão da década para o tricolor carioca.