Seleção Brasileira

Tite explica troca de Cebolinha por Richarlison e novo esquema: “Não adianta ter só posse de bola”

(Paolo AGUILAR / POOL / AFP) (Photo by PAOLO AGUILAR/POOL/AFP via Getty Images)

A vitória do Brasil por 4 a 2 contra o Peru não isentou Tite de alguns questionamentos. Mesmo com o triunfo, a seleção brasileira acabou tendo dificuldades no primeiro tempo, mas conseguiu empatar antes do intervalo com Neymar. Na entrevista coletiva, o treinador explicou vários pontos da ‘nova seleção’ como o esquema tático e a troca de Everton Cebolinha por Richarlison no time titular.

— Para tomar a bola do adversário, a equipe requer que cada um execute uma função. Não de marcação específica, mas de preenchimento de espaço. Parreira uma vez deu entrevista muito sábia. Ele dizia que toda vez que nos concentrarmos e posicionarmos bem para tomar a bola, muito mais tempo vamos ter com a posse. Hoje tivemos 67% de posse na casa do Peru. Então, com a bola consequentemente tem possibilidades maior de criar e finalizar, como foram nove finalizações hoje. Não adianta ter só posse de bola, mas tem que ser vertical, ser agressivo. De procurar o gol e não tocar para o lado – afirmou o treinador.

Outro ponto de destaque na coletiva do técnico Tite foi referente a troca de Cebolinha por Richarlison. Titular diante da Bolívia, o atacante do Benfica acabou sendo colocado como reserva e deu espaço para o companheiro, responsável pelo gol do segundo empate do jogo.

— Richarlison é jogador terminal, de gol. Te dá possibilidade da bola de fundo, da abertura e ter aquilo que no primeiro tempo teve, três bolas de inversão, em profundidade. Uma o Firmino teve a possibilidade de fazer o gol e o Gallese fez uma grande defesa. Ele é o jogador da última bola, que trabalha em cima da linha do adversário. Ele tem essa característica nas três da frente. Na direita, esquerda e no centro.

— Everton entrou bem, foi treinado e o treino confirmou o jogo. Mas precisamos de mais trabalho para ter mais naturalidade de trabalhar pelo lado direito também. Mas ele é preferencialmente lado esquerdo. Temos Coutinho e o Neymar que são mais arcos, tem Richarlison, Firmino, Lodi, Cebolinha flechas para procurar equilibrar a equipe. Essa é a ideia – continuou.

CONFIRA OUTROS PONTOS DA COLETIVA DE TITE

Dificuldade contra os peruanos

— Jogar contra o Peru é sempre muito difícil. Existe um grau de dificuldade muito grande, um histórico de jogos assim. E jogar aqui e se impor é muito difícil. Além disso, saímos com resultado negativo e eu queria que a equipe mantivesse nível de concentração e buscasse construir a vitória. Tomamos os gols em dois momentos que éramos melhor. Reagir aqui é muito difícil e conseguimos.

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— Procuramos trazer e dar a bola para ele no setor mais importante do gramado. Que é próximo aos volantes adversários, ali ele é criativo, ele tem a finta, o drible. Ele não faz o drible para malabarismo, mas para ir para o gol. Para desequilibrar, é característica dele.

— Cada momento histórico da seleção, cada geração, ela tem seus próprios valores. Ela tem Ronaldo Fenômeno extraordinário. Tem Rivaldo, Romário, Bebeto, cada um no seu momento. É injusto fazer comparativo nas etapas de cada um. O que posso dizer é que o Neymar tem essa imprevisibilidade, ele é arco e flecha. Ele é o jogador da assistência e da finalização também. Cada vez melhor e com grau de maturidade cada vez maior.

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