Nesta segunda-feira (18), o Corinthians anunciou a contratação de Fábio Santos. O lateral-esquerdo volta ao Timão após rescindir seu contrato com o Atlético-MG. Depois de uma primeira passagem vitoriosa de 2011 a 2015, quando ganhou seis títulos, o jogador chega a pedido de Mancini para dar experiência à equipe e ajudar Lucas Piton a se desenvolver.
Com a chegada de Guilherme Arana ao Galo, Fábio Santos perdeu espaço. Mais um com quem Jorge Sampaoli não pretendia contar, assim como Otero e Cazares, que também foram ao Corinthians. Por ter apenas cinco partidas nesta edição do Brasileirão, o experiente lateral pode ser inscrito normalmente pelo Corinthians na competição.
Fábio Santos em números
Os minutos foram poucos para o recém-chegado: apenas uma das cinco partidas como titular e média de 16 minutos por jogo. Mas mesmo com poucos jogos na temporada, Fábio Santos não tem números desanimadores. Pelo contrário, no padrão apresentado pelo Corinthians, é possível que o jogador ajude mais que o esperado.
Se comparado com Lucas Piton, o atual titular do Timão, Fábio Santos, em média, não fica para trás. Os números destoam em questão de grandeza, uma vez que Piton tem 13 partidas jogadas e 79 minutos em campo por partida. Ainda assim, segundo o SofaScore, Fábio Santos tem melhor aproveitamento em quesitos importantes.
Com 91% dos passes certos, o lateral de 35 anos supera Piton (84%), mas vai além. Dos 12.4 passes por jogo de Fábio Santos, oito são no campo adversário e apenas 4.6 no campo de defesa. Isso resulta em 64.5% dos passes na fase ofensiva, diferente de Piton, que tem apenas 48.3%. A eficiência também é notável: neste tipo de passe, Fábio Santos tem 87% de acerto contra 72% do jovem lateral corintiano.
Além disso, na defesa, Fábio Santos tem média de 0.8 desarme por jogo em 16 minutos por partida. Dessa forma, o lateral passa a ter números de 4.5 desarmes por 90 minutos, muito mais que Piton, que contaria com 1.7 desarmes.
Fábio Santos pode ajudar mais do que no vestiário e se mostrar eficiente em campo se necessário. Além disso, era um dos cobradores de pênalti do Atlético-MG, fundamento que já passou pelos pés de Jô e Fagner durante o ano do Corinthians.
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