O UFC 296, no último final de semana, teve de tudo. Desde as lutas em si até provocações e também lutadores brigando na plateia. Mas nem todo mundo parece estar disposto a curtir algumas ‘inciativas’ de promoção de lutas, caso do brasileiro Alexandre Pantoja,
Pantoja lutou no evento, defendendo com sucesso o cinturão dos moscas diante de Brandon Royval. E, ao contrário de gente como Colby Covington, que fez até menções nada agradáveis ao falecido pai de Leon Edwards, e dos brigões Sean Strickland e Dricus du Plessis, preferiu uma abordagem bem diferente, evitando provocar o rival. Algo que vai continuar acontecendo em sua carreira
– Não concordo com tudo o que o Strickland fala, mas desta vez (citando a briga com Du Plessis), estou do lado dele. Ele fala demais também, não gosto quando falam de família. Este é um trabalho para toda as famílias, é um pagamento. Imagina se você falar sobre seu emprego, é um desrespeito…- disparou o brasileiro na coletiva pós-luta.
– Por que o Colby falou essas coisas? Muitos lutadores gostam de falar esse tipo de besteira. Eu mesmo, não sou tão próximo do meu pai, mas eu respeito o Leon. Tudo o que ele faz é pela família dele e pelo seu país – completou o campeão dos moscas.
Para Alexandre Pantoja, há melhores visões de como um lutador deve se portar, uma destas é a de querer se tornar um ídolo para o público brasileiro. E nada melhor para isto do que defender seu título diante da torcida de seu país, no Rio de Janeiro.
– Lutei no mundo inteiro, mas nunca lutei no Brasil. Tenho esse desejo ao Papai Dana no Natal, quero defender meu cinturão no Rio de Janeiro, porque é a minha cidade. Quero ser um ídolo para o Brasil, e disse a semana toda, que o Brasil precisa de ídolos. Precisamos de heróis neste momento. Alguns caras respeitam seus oponentes ou até trazem a família junto. Tive que fazer esta semana o corte do peso, e fiz com meu filho ao lado. E ele me ajudou muito. Quero ser um bom pai, marido e quero dar ao mundo essa perspectiva – declarou Pantoja.