Qual seria sua reação se, em 2019, quando o Fluminense brigava para não cair, um tricolor chegasse para você e dissesse que, em cinco anos, o clube seria bi-campeão carioca, campeão da Libertadores no Maracanã, e chegasse na final do Mundial contra Manchester City, de Pep Guardiola, com Fernando Diniz no comando? Loucura, não? Pois é, o Flu conseguiu transformar essa loucura em realidade.
2023 com toda a certeza foi um ano mágico para o clube, jogadores, funcionários e torcida. Algo que a velha geração poderá finalmente descansar em paz ao poder presenciar a história sendo feita e que a nova geração carregará eternamente, passando de geração em geração.
Um ano em que o Fluminense retornou ao cenário de disputa de título, lugar que nunca deveria ter saído, e que provavelmente ficará por anos. Para chegar até aqui, no entanto, o Flu sofreu. A torcida sofreu. Momentos em que parecia que tudo iria para o água abaixo. A saída de sua principal patrocinadora, dívidas e mais dívidas aparecendo, más gestões, ídolos indo embora e um cenário que parecia ser irreal: o Tricolor havia se tornado um time que brigava para não ser rebaixado.
Tudo começou a mudar lá em 2020, com o retorno do ídolo Fred. A partir daquele momento, a volta de um Fluminense forte começava a se tornar realidade. A presença na Libertadores naquele ano, depois de sete anos longe da competição, já dava indícios.
O que virou motivo de comemoração, se tornou algo normal, pois a partir dali, o Fluminense retornaria a competição nos próximos três anos, sendo campeão no meio disso, algo que para muitos era impossível. A construção para ter o time que o clube possui começou há quatro anos.
O céu é o limite para esse Fluminense. Um time que virou uma família de verdade e que voltou a trazer alegrias para o seu torcedor. Uma equipe que, hoje, é falada e elogiada mundialmente pelo seu estilo único de jogar.
Independente do resultado, o Fluminense de 2023 é o maior time da história do clube. No futuro teremos uma maior dimensão do que foi esse time nesse ano. O que nossos pais e avós contavam sobre a Máquina Tricolor, por exemplo, teremos a oportunidade de contar sobre o Flu de 23, que ainda não possui um apelido.
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Não sabemos o que 2024 reserva para os comandados de Fernando Diniz, mas, agora, vendo tudo o que aconteceu até aqui, realmente esse ano estava escrito para o Fluminense.
