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Após eleição marcada por polêmicas no Vasco, candidatos trocam acusações

O torcedor do Vasco ainda terá que esperar outros capítulos da novela que se tornou a disputa eleitoral para conhecer o novo presidente do clube pelos próximos três anos. Após um pleito cercado de polêmicas e guerra de decisões judiciais , no último sábado, os candidatos usaram as redes para trocar acusações.

Organizada às pressas graças a uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio, na véspera, em agravo de instrumento de autoria do candidato Leven Siano, a eleição foi suspenso por volta das 20h. Um recurso ao STJ do presidente da Assembleia Geral, Faués Cherene Jassus, o Mussa (acusado de ligação com o grupo Sempre Vasco), determinou a paralização da votação. A ordem, no entanto, não foi cumprida, os sócios puderam continuar votando mesmo com alguns candidatos já tendo se retirado da disputa. Na apuração, Siano foi o mais votado.

O representante da chapa “Somamos”, se manifestou no dia seguinte como “presidente eleito” e prometeu brigar para que o resultado fosse validado, antes de pedir que os sócios boicotem uma eventual nova eleição.

– A todos os sócios conclamo a não aceitar se submeter a qualquer outra eleição. Não se cadastrem, não participem, não votem, boicotem, ignorem! Não estou mais em campanha, então agora falo do Vasco como seu Presidente eleito como tem que ser, porque o Vasco tem pressa e precisa urgente da minha colaboração – escreveu Leven no Instagram.

O candidato Sérgio Frias, da chapa “Aqui é Vasco”, integrante do grupo Casaca reconheceu a vitória de Leven Siano, no último domingo. O candidato foi o menos votado segundo a apuração sub-júdice.

– A eleição acabou. Quem ganhou, ganhou, quem perdeu, perdeu. Espero que haja bom senso e respeito ao voto dos sócios – postou Frias.

O candidato Jorge Salgado da Mais Vasco, por sua vez, fez críticas à judicialização das eleições e alegou ter sido prejudicado com o tempo curto para a organização do evento presencial, o que não permitiu a muitos sócios exercerem o direito de escolha.

– Fomos surpreendidos por uma decisão extemporânea da justiça determinando eleição presencial em São Januário para dali a 12 horas. O fato criou uma vantagem injusta para uma das chapas, a maioria dos Sócios Off-Rio sequer tiveram tempo para se organizar. Sócios de mais idade, preocupados com a pandemia, também não compareceram. Agora temos que olhar para frente. É nosso dever proteger nossa instituição e o interesse dos nossos Associados. Devemos seguir o caminho indicado por Jorge Salgado, deixar de lado o orgulho e preferências pessoais, para pensarmos apenas no que for melhor para o Club de Regatas Vasco da Gama – diz post da Chapa Mais Vasco.

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Torcida Vascaína, Hoje é um domingo de agradecimentos e também de reflexão. Logo mais tem jogo, mas acima de tudo precisamos refletir sobre os acontecimentos de ontem. Mais uma vez o nosso Vasco é destaque do noticiário de maneira negativa. E mais uma vez por causa da política do Clube. Novamente os maiores prejudicados foram os Sócios e a Torcida. Durante toda a semana, Jorge Salgado buscou unir os agentes políticos do Vasco, mas eles optaram por travar brigas de liminares judiciais e esqueceram de respeitar a história do Clube, o Sócio e sua Torcida. Na sexta-feira (6) à noite, todos nós Vascaínos fomos surpreendidos por uma decisão extemporânea da justiça determinando eleição presencial em São Januário para dali a 12 horas. O fato criou uma vantagem injusta para uma das chapas, o que ficou escancarado na abertura da eleição, e também impediu a participação de um grande número de associados. Por ser um fim de semana, muitos Sócios estavam fora do Rio e a maioria dos Sócios Off-Rio sequer tiveram tempo para se organizar. Além disso, Sócios de mais idade, preocupados com a pandemia, também não compareceram. Infelizmente a voz de muitos Vascaínos não pode ser ouvida. A Mais Vasco não estava preparada para disputar as eleições nesse sábado, sequer nossas cédulas eleitorais estavam impressas. Só conseguimos estar presentes na eleição pela determinação e entrega de apaixonados pelo Vasco dispostos a qualquer sacrifício. Vivemos uma madrugada frenética, imprimindo cédulas, montando a estrutura de fiscalização e iniciando uma corrida contra o tempo para mobilizar o maior número de Associados possível. Nossa equipe foi gigante, do tamanho do Vasco. E terá nossa eterna gratidão. Devemos o mesmo reconhecimento e gratidão a todos os Associados que, a despeito da falta de aviso prévio, se mobilizaram e compareceram à São Januário para votar. Muitos vieram de longe, outros cancelaram seus compromissos, todos empenhados em dar sua contribuição para o futuro do Vasco da Gama. A todos esses abnegados, independentemente do candidato que escolheram, nosso muito obrigado. (Texto continua nos comentários)

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Julio Brant, da Sempre Vasco, foi mais um a contestar o resultado do último sábado.

– A Sempre Vasco não defende o direito de voto apenas para o seu eleitorado. Defendemos o direito de todo quadro social. Narrativas falsas são construídas diariamente nesse cenário desleal da política do Club, mas nós somos ruptura! – diz a legenda de vídeo postado pela chapa.

Por fim, Alexandre Campello, que concorre a reeleição pela chapa “No Rumo Certo” acusou Brant de ser o responsável pelo tumulto e pela judicialização do processo eleitoral. Os dois são rivais declarados desde que romperam, em 2017, quando Campello foi eleito de forma indireta pelos conselheiros.

– A maior prova de que a Sempre Vasco e o candidato Julio Brant nunca se preocupam com o Vasco foi a manifestação desinibida assim que a imprensa noticiou a suspensão das eleições. Diversos integrantes dessa facção partidária comemoraram a decisão judicial como se fosse um gol do Vasco – se é que eles comemoram um gol do Vasco. Naquele momento, os componentes desse grupo político, que, então, circulavam cabisbaixos pelo ginásio de São Januário diante da iminente derrota nas eleições, mostraram quais eram os seus reais interesses – escreveu Campello em seu Instagram.

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O Club de Regatas Vasco da Gama repudia as seguidas manobras de grupos políticos, notadamente da Sempre Vasco, no sentido de judicializar as eleições. A sequência de fatos verificada desde a noite da última sexta-feira, dia 6/11, é um desrespeito aos sócios do Clube e à própria instituição. Uns se dizem sempre, mas, na verdade, nunca pensam no Vasco; outros afirmam que vão somar e, claramente, querem dividir ou talvez subtrair. . Vamos aos fatos: . Na sexta-feira, por volta das 23 horas, a Diretoria do Clube foi notificada da decisão judicial, a pedido do candidato Luiz Roberto Leven Siano, determinando a realização das eleições no dia seguinte, com início previsto para as 9h. Ou seja: o Clube teria de organizar toda a estrutura para o pleito em menos de 10 horas. De imediato, diversos departamentos do Vasco e mais de 80 funcionários se mobilizaram para montar toda a estrutura necessária para receber seus sócios com segurança e o pleno cumprimento das orientações da Secretaria Municipal de Saúde, quando da sua autorização para a realização de eleição presencial. . É fundamental louvar o trabalho de toda a Diretoria e dos funcionários do Clube para o cumprimento da decisão judicial. Na manhã de sábado, quando São Januário foi aberto aos sócios, o Clube estava totalmente preparado para a eleição. . Mas, lamentavelmente, o escárnio com o Vasco e seus associados parece não ter limites. . Em torno das 20 horas deste sábado, 7/11, portanto a menos de duas horas do prazo previsto para o fechamento da votação, todos os sócios e participantes do processo eleitoral foram surpreendidos por nova decisão judicial, suspendendo a eleição, após pedido de tutela antecipada feito pelo presidente da AG, Faués Cherene Jassus. . O sócio? O Vasco? Os torcedores? Para essa gente, todos são apenas detalhes. . Mais uma vez, como de hábito, o Sr. Faués Cherene Jassus, codinome Mussa, e a Sempre Vasco, grupo político ao qual ele deve obediência cega, agiram com a arrogância que os caracterizam. . (CONTINUA NO PRÓXIMO POST…)

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(… CONTINUAÇÃO!) . A maior prova de que a Sempre Vasco e o candidato Julio Brant nunca se preocupam com o Vasco foi a manifestação desinibida assim que a imprensa noticiou a suspensão das eleições. Diversos integrantes dessa facção partidária comemoraram a decisão judicial como se fosse um gol do Vasco – se é que eles comemoram um gol do Vasco. Naquele momento, os componentes desse grupo político, que, então, circulavam cabisbaixos pelo ginásio de São Januário diante da iminente derrota nas eleições, mostraram quais eram os seus reais interesses. Com a sua reação, os membros da Sempre Vasco e o candidato Julio Brant zombaram dos milhares de sócios que, até aquele instante, haviam se dirigido a São Januário para exercer o seu direito de voto. . Eu, pessoalmente, peço desculpas a todos os sócios pela falta de respeito cometida por outros candidatos e lamento que a imagem do Clube seja atacada desta forma. . Mais uma vez, a Sempre Vasco e o Sr. Faués Cherene Jassus, o Mussa, manobram para realizar a eleição a fórceps, de forma exclusivamente online e sob organização de uma empresa que eles querem contratar e impor ao Clube. Não poderia ser mais conveniente. . Em apenas dois dias, uma chapa forçou a realização do pleito por vias judiciais; e outra, celebrou a virada de mesa no tapetão. . O Vasco não merece essa gente. E essa gente não merece o Vasco. . Alexandre Campello Presidente da Diretoria Administrativa

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