Com a saída de cinco jogadores durante a pandemia do coronavírus, o Guarani vê a folha salarial ganhar ‘alívio’ considerável em meio à luta contra os salários atrasados.
Com plantel em processo de reformulação, Bugre deixa de gastar em torno de R$ 130 mil por mês.
Sem entrar em campo há quase três meses, Alviverde perdeu cinco peças do elenco por razões múltiplas. O zagueiro Vitor Mendes, de volta ao Atlético-MG após empréstimo, era o único que não recebia um centavo do time campineiro.
Além do beque, deixaram o Brinco de Ouro da Princesa: o lateral-esquerdo Thallyson – fechado com o futebol do Azerbaijão – o meia Bady, ainda com futuro incerto, e os atacantes Júnior Todinho, valorizado no mercado, e Juninho Piauiense, cujo empréstimo foi rescindido com o Sport.
Todinho tinha o maior vencimento entre os atletas, na faixa de R$ 40 mil – os outros três recebiam em torno de R$ 30 mil por mês.
Vale pontuar que a folha salarial do plantel profissional, sem contabilizar a comissão técnica, era de, aproximadamente, R$ 650 mil no Paulistão.
Com finanças apertadas, o Guarani ainda não conseguiu acertar a totalidade dos pagamentos de março – resta 40% a alguns jogadores -, além da integralidade de abril.
A partir de maio, Conselho de Administração determinou redução de 25% ao plantel e membros da comissão técnica enquanto durar o problema de saúde no país.