Mesmo sem data definida para a volta do futebol no Brasil, o Corinthians já tem procedimentos para a voltar a treinar no CT Dr. Joaquim Grava.
Além de testar seu elenco e seus funcionários de 72 a 48 horas antes do primeiro retorno, o Corinthians pretende distribuir EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) para todos que trabalham no CT.
O responsável pelos procedimentos é o Departamento Médico, liderado pelo doutor Ivan Granda, que trabalha para a criação de uma rotina segura para todos envolvidos com o futebol no clube. Em entrevista para o “GloboEsporte“, Ivan Granda explicou em detalhes as ações.
A primeira coisa que a gente pensou é em relação à testagem, tanto dos jogadores como do estafe e dos funcionários, para pegar uma eventual contaminação e evitar a contaminação dos demais. Esse é o primeiro passo. A partir daí, estamos adaptando o CT para receber os jogadores. Vamos começar a testagem de 72 a 48 horas antes do retorno. Quando tivermos o resultado disso, saberemos como está o nosso grupo. Depois disso, de acordo com os resultados, vamos continuar o acompanhamento e aplicar outros testes“, disse Ivan.
“O que já fizemos e vamos fazer: distribuição das EPIs para todos que ficarão na parte interna do CT, com luva, máscara, óculos, roupa diferenciada. E máscara para todos que estarão fora do CT. Orientações de higiene, também. Já espalhamos pelo CT estações de álcool gel nos locais de circulação. Na academia, na fisioterapia e no laboratório, espaçamos mais os aparelhos”, completou.
Orientações sobre o uso de academia, campo e fisioterapia:
- Uso da academia somente quando for estritamente necessário e em grupos menores, sem lotação do espaço.
- Treinamentos em grupos pequenos com preparação física no campo, com cuidados e orientações.
- Todo profissional que estiver atendendo terá que usar o EPI completo.
- Jogador na fisioterapia terá que usar máscara e respeitar o distanciamento.
Atualmente, o Corinthians tem feito um acompanhamento clínico dos funcionários e jogadores. O clube envia um questionário para todos e testa apenas aqueles que relatam problemas significativos. Os familiares também estão envolvidos no monitoramento.
“Ficar testando todo mundo agora não adianta. Fazemos um monitoramento clínico de jogadores e seus familiares. Enviamos questionários para todos perguntando como estão. De cinco a sete dias, a gente envia não só para os jogadores esse questionário, mas também para funcionários. Respondem como estão. Se tem queixa, vamos atrás. Pedimos para medir temperatura, um monte de coisa, encerrou Ivan.