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Felipão dedica vitória do Cruzeiro sobre o América à Benecy Queiroz e exalta importância de Sóbis e Adriano

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
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O técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, concedeu entrevista coletiva logo após a vitória celeste sobre o América-MG, nesta quarta-feira (2), no último clássico da década, por 2 a 1, em jogo válido pela 25ª rodada da Série B. Os gols celestes foram marcados por Rafael Sóbis e Manoel. Anderson descontou para o Coelho.

Para Felipão, os três pontos conquistados pela Raposa no Independência foram uma recompensa ao trabalho bem feito e não apenas um brinde a insistência estrelada. Além disso, o comandante cruzeirense dedicou a vitória ao supervisor de futebol da Raposa, Benecy Queiroz: “É uma lenda.” 

– Ganhamos na inspiração. Se não tivéssemos colocado a bola para o Sóbis receber a penalidade, se não tivéssemos batido bem o escanteio, a antecipação do Manoel, não tínhamos feito gol, não teríamos aquelas duas chances do início do segundo tempo. Foram uma série de coisas que tiveram qualidade, mas também tivemos transpiração como um dos fatores importantes, o qual devemos ter em todos os jogos. E esse jogo de hoje foi importante para nós porque esse jogo valia, por algumas coisas que aconteceram dentro do Cruzeiro. Nós queríamos oferecer ao Benecy Queiroz, que é uma lenda e uma pessoa maravilhosa dentro do Cruzeiro, à vitória do jogo, porque algumas pessoas parecem que esqueceram que Benecy Queiroz tem 50 anos de Cruzeiro e representa o Cruzeiro, é o nosso representante. Então, a vitória é para ele, hoje é para ele –, declarou Felipão. 

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Luiz Felipe Scolari comentou, também, a importância de dois jogadores para o seu sistema tático: Rafael Sóbis e Adriano. O misto de experiência e juventude que parece ter encantado o técnico e vem dando certo em campo. 

– O Sóbis é aquilo que a gente já sabe, é experiente, é um jogador vibrante, de comando e que tem todas as características para ser aquele capitão da equipe, para ter o domínio dos companheiros, porque ele joga e tem atitudes que fazem dele um jogador assim. O Adriano é um jogador que nós descobrimos por meio do Célio Lúcio, nosso assistente que estava trabalhando há muito tempo nas categorias de base e que nos deu aquela primeira oportunidade de colocá-lo lá contra o Operário em Ponta Grossa e aí a gente foi aos pouquinhos dando a ele algumas chances e ele vem melhorando. É um jogador importante. 

Além disso, Felipão rasgou elogios ao adversário da noite e destacou a importância de Filipe Machado na contenção das avançadas alviverdes no Independência. Segundo ele, a opção de entrar com o volante mais fechado, ao invés de investir em um meia de criação, foi crucial para evitar espaços e, também, para os três pontos conquistados pela Raposa. 

– O América vem jogando muito bem e fazendo uma campanha espetacular, e tem um estilo muito interessante de jogar, o Alê sai da sua posição e joga na ponta esquerda, causando uma indecisão no lateral que vai marcá-lo. O Juninho sai da sua posição, vai lá em cima do ponta direita e aí abrem os dois espaços de meio, e aí que precisávamos da marcação de um segundo volante no lado esquerdo, alguém que ficasse ali pelo meio e tivesse a tranquilidade de trabalhar essa bola ou desse a oportunidade para que nossos dois marcadores pudessem marcar esses jogadores, que eram ou são os mais criativos da equipe do América e tiveram dificuldades no jogo de hoje. Então, acredito que a presença do Machado veio a dar a nós aquela tranquilidade de meio que nós poderíamos não ter se tivéssemos só um armador diferente, alguém que jogasse mais à frente. Íamos dar muitas oportunidades no meio-campo –, justificou. 

DE OLHO NO BRASIL DE PELOTAS… 

O Cruzeiro entra em campo já no próximo sábado (5), diante do Brasil de Pelotas, às 21h, no Mineirão. E justamente por isso e, também, tendo em vista o mau desempenho da Raposa em casa, Felipão destacou o fato de, neste campeonato, em razão da impossibilidade de público e demais protocolos sanitários, não haver um favorecido como mandante.  

– Neste campeonato Covid não existe mandante, esse campeonato, os adversários jogam na casa do oponente com a mesma tranquilidade com que jogam em casa e, às vezes, até com mais ousadia do que jogam em casa. Nós, fora de casa, temos uma campanha espetacular e em casa temos problemas, porque o fator torcida, o fator arbitragem permitem que a equipe adversária ouse mais, e estamos dando à essas equipes a ousadia que precisam, porque tomamos gols aos três, aos quatro, aos dez minutos e aí fica difícil. Agora, quando nós saímos na frente, quando nós criamos as oportunidades de fazermos os gols, nós não perdemos, dificilmente –, diz Felipão. 

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