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Nino projeta confronto contra o Vasco e se posiciona sobre o caso de racismo em Paris: “Me senti muito representado pelos jogadores”; confira a coletiva

Foto: Lucas Merçom \ FFC

Após se recuperar da Covid 19, Nino concedeu entrevista para a imprensa via vídeo conferencia, no CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca. Na coletiva, o zagueiro tricolor se posicionou contra o fatídico episódio sobre o racismo em Paris e apoiou a decisão da diretoria do clube pela efetivação de Marcão com o cargo de treinador no elenco profissional do Fluminense.  

Tive o prazer de trabalhar com o Marcão e com o Odair. Sou privilegiado por isso. O Marcão fez um ótimo trabalho no ano passado e tenho certeza que ele dará sequência e vai continuar nessa com a gente. É um cara que já conhece o elenco, conhece o grupo e também conhece o trabalho que vinha sendo feito pelo Odair. Então tenho certeza que foi uma ótima escolha para a sequência. É um cara que deixa o ambiente muito leve, tem uma identificação muito grande para o grupo e tem uma identificação muito grande para nós.

Além disso, Nino projetou o confronto contra o Vasco, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário. Foi questionado sobre a invasão do CT do cruz-maltino e comentou sobre uma situação parecida na temporada passada, quando alguns membros da torcida tricolor tiveram o mesmo ato ao invadir o CT do clube diante da situação complicada em 2019.

– É lamentável. As duas situações são lamentáveis. Tanto o episódio do CT do Vasco, quanto a situação do racismo. É muito preocupante, neste momento de trabalho, em que estamos representando nossa família, pessoas que ficam em casa e se preocupam com a gente e, é muito preocupante ver pessoas que se dizem torcedores invadirem o CT do Vasco. É algo que não deve acontecer em ocasião nenhuma. É cultural em nosso país e tem que acabar.

Não vamos tirar vantagem disso. Sabemos que é um clássico e será muito difícil. Passamos por uma situação parecida ano passado, quando invadiram o nosso CT. Então sabemos a situação deles. Mas, mesmo assim, vamos fazer de tudo para ganhar o jogo.

MAIS TRECHOS DA COLETIVA

Racismo

Fiquei muito riste com o que aconteceu em Paris. Me senti muito representado pelos jogadores. E outras atitudes de racismo, o posicionamento já deveria ter sido esse. A gente torce para que esses episódios acabem e isso nuca mais aconteça.

Expectativa para voltar a jogar

Estou muito feliz de estar voltando aos treinamentos. É uma doença muito complicada e um momento muito difícil de quarentena. Começamos a dar muito valor a tudo.  Vi o quanto sou privilegiado de ter o trabalho que sempre sonhei, de trabalhar com pessoas que amo e com aquilo que eu amo. Estou tranquilo quanto voltar a jogar futebol. Tenho buscado voltar a cabeça para os treinamentos e para a preparação. E quando for no momento certo, eu esteja 100% e que eu dê o meu melhor.

Dancinha do Odair

Foi algo proposto pelo grupo. A gente também tinha essa vontade de ver ele dançando a música do TikTok. Ele é um cara muito gente boa, do bem, e muito brincalhão, não excitou. Ficou muito parecido com o sósia. E foi algo marcante, descontraído, em um momento que todos estavam tristes com a saída dele. Foi muito legal, vamos guarda-lo eternamente na memória por tudo que ele fez pela gente.

Projeção Vasco

É difícil falar do time do Vasco. Acompanhei alguns jogos só. Sabemos que nesse momento complicado é normal ter oscilações. Assisti o jogo da Sul-americana onde eles foram superiores. Foi uma injustiça a eliminação deles. Criaram muitas chances de gols e não souberam aproveitar. Ás vezes p resultado engana. Temos que entrar atentos e saber que vamos enfrentar uma grande equipe do outro lado.

Cano

É um jogador especial, um grande artilheiro e temos que ter toda a atenção com ele. Marca-lo o mais próximo possível para que mais u ave nossa defesa possa ser soberana, assim como no jogo contra o Athlético Paranaense.

Recuperação Covid

Tive alguns sintomas leves, mas chatos. Sentimos sim a volta. Se fossem 10 dias de treinamento, sem o vírus, já seria algo que sentiríamos. E a gente fica debilitado, no momento em que a gente contrai o vírus. Então é sempre difícil essa volta. Acabamos perdendo um tempo mesmo, da questão tática e do momento da bola. Mas estou buscando voltar o mais rápido possível para estar preparado quando for preciso.

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