Após empata amargo em São Januário, Marcão concedeu entrevista para a imprensa via conferencia, na FluTV. Na coletiva, o novo técnico tricolor lamentou o gol sofrido nos minutos finais, destacando a importância de evitar os pontos perdidos nesta reta final de campeonato, e ponderou a busca do equilíbrio de intensidade nos dois tempos jogados.
– Temos que buscar esse equilíbrio, tanto no primeiro, quanto no segundo tempo. Queremos a equipe com a bola no pé, com posso de bola com infiltrações e marcações altas. Não conseguimos fazer isso no segundo tempo. Geralmente até atentamos que o Vasco pode voltar de uma forma diferente e isso poderia não encaixar com nosso jogo. Acabamos ficando presos com a marcação lá atrás. Fica como aprendizado.
Além disso, Marcão foi questionado sobre a situação de Marcos Paulo em campo, e suas funcionalidades, com a camisa do Fluminense. Marcos que convivia com um jejum grande gols e boas atuações até a partida contra o Athlético Paranaense, que o jovem atacante contribuiu com dois gols o, até então, time de Odair Helmann, conquistar três pontos em casa.
– O Marcos Paulo tem essa facilidade de jogar de falso 9, de jogar aberto, e nós precisamos aproveitar o momento do atleta. No jogo passo ele foi muito bem, fazendo essa saída e depois aberto pelo lado, criando algumas situações. É isso que vamos aproveitar do Marcos, quando ele sai e faz essa metida de bola para os nossos extremos. Estamos na busca de achar um equilíbrio certo, tanto para ele, quando para nossa equipe.
MAIS TRECHSO DA COLETIVA
Sentimento do jogo
O ponto positivo foi o que a equipe contribuiu no primeiro tempo. Tanto de aproximação quando de profundidade. Queremos nossa equipe jogando dessa forma, jogando bem e impondo o jogo. É isso que queremos para nossa equipe. E o ponto negativo foi esse desequilíbrio do primeiro, para o segundo tempo. Vamos tenta corrigir isso para as próximas partidas. Em relação a isso ficamos para trás.
Recuo na partida
Nós procuramos sempre o que fizemos no primeiro tempo, ter a posse de bola, fazendo a equipe adversária balançar de um lado para o outro e, assim que furarmos a primeira linha, colocarmos a velocidade de nossos extremos e furar a defesa do adversário. No segundo tempo o Vasco voltou diferente, com um posicionamento com três e dois alas abertos com os atacantes mais para frente e isso nos dificultou. Prendeu nossa equipe lá atrás. E não é isso que nós queremos.
