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Feliz após goleada, Diniz brinca: ‘Futebol sem torcida é como cerveja sem álcool’

Feliz após goleada, Diniz brinca: 'Futebol sem torcida é como cerveja sem álcool'
Reprodução/SPFC

Na noite em que viu praticamente tudo dar certo, da escalação às substituições, Fernando Diniz, técnico do São Paulo, concedeu a tradicional entrevista coletiva após a goleada de 3 x 0 sobre o Atlético-MG. Com gols marcados por Igor Gomes, Gabriel Sara e Toró, ambos crias de Cotia, o time do Morumbi tornou a abrir sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado do Brasileirão, o próprio Atlético-MG. Em terceiro, com dois jogos a menos que o tricolor, está o Flamengo.

Por conta do calendário, o resultado alcançado diante do Galo também permitirá que o torcedor são-paulino curta o Natal no topo da tabela do Brasileirão. Na próxima rodada, que acontecerá às 21h de sábado (26), o São Paulo vai ao Rio de Janeiro para, no Maracanã, encarar o Fluminense.

Inicialmente questionado sobre a escolha de Tchê Tchê, ao invés de Pablo, no lugar de Luciano, lesionado, Diniz foi claro:

“Tudo é uma questão de momento. O Tchê Tchê, além de conhecer muito bem o sistema de jogo que sou adepto, vive uma grande fase. Ele é muito completo e foi fundamental diante de um Atlético que tem por padrão de jogo preencher todas as partes do campo”, declarou.

Para que todos os atletas do plantel fiquem na mesma sintonia dentro e fora das quatro linhas, o treinador também foi enfático:

“A maneira que eu trato esse tipo de situação, essa motivação, é muito franca, muito clara. Faço o melhor que posso para o São Paulo poder vencer. Levo o momento de cada jogador em consideração e isso acaba fazendo bem. O Toró é exemplo. Ele teve problemas musculares, mas é um jogador que eu gosto bastante. Teve inúmeros pedidos de empréstimo para a Série A, mas está indo muito bem nos treinos. Todos estão, aliás. Trato todos da mesma forma e o resultado é que, de modo geral, todo o plantel se sente prestigiado”, afirmou.

Além de rechaçar qualquer justificativa por conta do calendário problemático em função da pandemia, Diniz também comemorou o fato de ter pouquíssimos jogadores ausentes por lesão. Mais do que isso, o treinador, que também elogiou Hernanes e Juanfran, ainda tratou sobre o sistema defensivo da equipe:

“A evolução do sistema defensivo se deve a tempo e trabalho. Já tomamos gols em algumas partidas e, quando isso acontece, essa régua tem que ser medida de outra forma. O sistema defensivo está evoluindo, já que a marcação começa lá no ataque. Pode reparar: nossos meias e atacantes foram os que mais correram nessa recomposição. Repito: o sistema todo funcionou de uma maneira muito positiva”, brindou.

Antes de encerrar, Diniz concluiu dizendo não fazer contas para que seu time fique com o título do Brasileirão dessa temporada. Ciente de seu papel de ajuda, sobretudo com os mais jovens, o técnico fez questão de lembrar do apoio que a torcida traz a todos os jogadores dentro de campo:

“Futebol sem público é como cerveja sem álcool. É uma pena que o torcedor não possa estar junto nesse momento. Contra a LDU foi um grande exemplo de como eles fazem a diferença. Espero que a pandemia acabe e o torcedor possa voltar ao estádio para fazer sua festa novamente”, finalizou.

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