O Vasco vai precisar suspender o rito interno para a venda da Sociedade Anônima do Futebol do clube e abrir os contratos com a 777 Partners. Uma ação da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) foi deferida, na noite desta quinta-feira, em decisão liminar no Tribunal de Justiça do Trabalho e o Gigante da Colina vai precisar parar a tramitação da SAF. A informação foi dada pelo “GE” e confirmada pelo Esporte News Mundo. Cabe recurso ao Vasco.
Na liminar, o juiz Luiz Alberto Carvalho Alves determina que o Vasco “disponibilize aos consumidores/torcedores, previamente, cópia dos contratos e demais documentos que se vinculam com a operação societária de constituição da SAF CRVG e a alienação de 70% (setenta por cento) da participação societária à investidora 777 Partners”. De acordo com o juiz, a relação entre o clube e os torcedores e sócios pode ser considerada como uma relação entre empresa e consumidor.
No entendimento do juiz, por esta relação de empresa e consumidor, os torcedores e sócios têm “direito à correta informação”, “de forma ampla e clara”. A liminar também determina que o clube se abstenha de “convocar qualquer deliberação sem antes fornecer os documentos”.
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O juiz ainda determinou multa de R$ 5 mil por dia caso o Vasco não abra os contratos, além de multa de R$ 100 mil se o clube não interromper os ritos internos sobre a SAF. A diretoria do Vasco não comenta ações em andamento.
