O sorteio da fase de grupos da Libertadores 2021 colocou um time boliviano no caminho Colorado: o Always Ready. Junto dele: a temida altitude, que o Internacional já enfrentou em outras edições da maior competição do continente Sul-Americano. Mas você lembra da última vez que os gaúchos enfrentaram um time da Bolívia acima do nível do mar? Vamos relembrar essa história.
O ano era 2015. O Inter vinha de uma terceira colocação no Brasileirão 2014, que o garantiu na Libertadores do ano seguinte. Na fase de grupos, o The Strongest foi um dos adversários. E a estreia colorada foi, justamente, na altitude de 3.640 metros de La Paz, no dia 17 de fevereiro, no Estádio Hernando Siles.
Sob o comando de Diego Aguirre, o Internacional não viu a cor da bola na “montanha” de La Paz e foi presa fácil para os bolivianos: 3 a 1, fora as outras oportunidades desperdiçadas pelos donos da casa. Os gols do The Strongest foram marcados por Chumacero, duas vezes, e Ramallo; D’Alessandro, de pênalti, descontou para o Colorado.
A cena icônica daquela partida foi quando, após deixar o campo aos 36 minutos do primeiro tempo, Anderson precisou receber oxigênio no banco de reservas. Ela foi o retrato da dificuldade que os jogadores gaúchos enfrentaram na altitude boliviana de 3.640 metros.
Naquela edição de 2015, o Inter se recuperou da derrota para o The Strongest e se classificou na liderança do Grupo 4. Depois, chegou até as semifinais, quando foi eliminado pelo Tigres, do México.
FICHA TÉCNICA DE THE STRONGEST-BOL 3 X 1 INTERNACIONAL
Data: 17/02/2015 (terça-feira)
Local: estádio Hernando Siles, em La Paz (BOL)
Árbitro: Adrián Velez (COL)
Auxiliares: Wilmar Navarro e Rafael Rivas (ambos colombianos)
Cartões amarelos: Veizaga (STR) Centurion (STR); Alan Costa (INT), Fabrício (INT), Nilton (INT)
Cartões vermelhos: Nilmar (INT)
Gols: Chumacero, aos 10 minutos do primeiro tempo e 40 minutos do segundo tempo, e Ramallo, aos 15 minutos do primeiro tempo (The Strongest); D’Alessandro, aos 3 minutos do segundo tempo (Inter);
THE STRONGEST: Vaca; Wayar, Centurión, Martelli e Torrico; Castro, Chumacero (Bajter), Cristaldo (Solís), Veizaga, Pablo Escobar; Ramallo (Mendez). Técnico: Nestor Craviotto
INTERNACIONAL: Alisson; Léo, Ernando, Alan Costa e Fabrício; Nilton, Aránguiz, D’Alessandro, Anderson (Vitinho) e Sasha (Rafael Moura); Nilmar. Técnico: Diego Aguirre
E, agora, seis anos depois, como será o desempenho do Internacional, contra o Always Ready, na altitude da Bolívia, na estreia da Libertadores?
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