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Abel discorda quanto a baixa produtividade da equipe no Derby: “Criamos pelo menos 5 situações de gol”

Abel Ferreira Palmeiras
Abel vive seu pior momento no comando do time Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, foi muito questionado após o empate de 1 a 1 com o Corinthians neste sábado (12), com relação a produtividade do time no duelo. Porém, o português discordou de que o Verdão não tenha conseguido atacar muito o rival, e enumerou as chances que houve durante os 90 minutos. Também lamentou muito o falecimento de dois funcionários do clube, que ocorreram nesta data.

“O que eu posso dizer, e isso são fatos: Nós fizemos um gol, outro que foi anulado, metemos uma bola no poste (trave), tivemos com o Luiz Adriano, na marca do pênalti, uma oportunidade flagrante, que ele não conseguiu fazer o gol, e ainda uma outra na cabeça do Breno (Lopes). Portanto, são cinco. E, das cinco, fizemos um gol. Podíamos ter feito o segundo, e acho que merecíamos”, declarou. Após isso, enfatizou que, por conta disso tudo, foram dois pontos perdidos nesta noite no Allianz Parque.

Durante a coletiva, foram várias perguntas de repórteres afirmando que a equipe não criou muito, mas Abel tratou de sempre discordar quanto a isso, e ainda disse que partidas como esta são diferentes. “A minha função é estudar, ver o que acontece nesses jogos de grande equilíbrio e, nestes tipos de jogos não se criam muitas oportunidades (….) Portanto, não concordo que não tenha havido produção. Houve, sim, criamos, mas não fizemos os gols”. O treinador complementou afirmando que nestas espécies de duelos, se criam “três ou quarto oportunidades”, no máximo.

Com relação a maneira de atuar do Palmeiras, que costuma priorizar as transições rápidas, explicou que precisa moldar a equipe de acordo com as suas características de jogo dele (Abel), mas também observando a dos jogadores. Para isso, citou Rony, Wesley e Breno Lopes, que são atletas de velocidade.

Entretanto, negou que o time atua apenas com transições velozes. “O nosso gol foi em contra-ataque. A bola na trave no primeiro tempo também (de Gustavo Scarpa). E as duas oportunidades (do 2º tempo), tanto do Luiz (Adriano) como do Breno (Lopes), foram em ataque posicional. Portanto, é isso que temos de continuar a fazer. Gosto das minhas equipes equilibradas em todos os momentos. E que faça gols puxando contra-ataque, em ataque posicional e em bola parada. Portanto, não há somente uma forma de atacar. E ainda há outra, que é a criatividade individual dos jogadores.”

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Antes de dizer qualquer palavra na entrevista, o treinador, que está desde novembro trabalhando na Academia de Futebol, lamentou os falecimentos de Cristiano de Oliveira e Edson Silva, funcionários do Palmeiras. O primeiro, era segurança, enquanto o segundo, era podólogo. Os dois acabaram sendo vítimas de complicações ocorridas devido a Covid-19, doença que já deixou quase 500 mil mortos no país.

“Gostaria que as minhas primeiras palavras fossem para Cris e Edson. (…) Nós, no futebol, arranjamos sempre um jeito para encontrar soluções. Mas, para a morte, não há jeito. É a única coisa que sabemos que é certa. Esses dois funcionários sempre deram de tudo para ajudar o clube e, infelizmente, hoje, faleceram. Um abraço de sentimento a toda a família, porque hoje para nós é um dia muito triste, pois perdemos dois grandes homens, e dois grandes palmeirenses.”

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O Palmeiras se prepara, agora, para encarar o Juventude, na próxima quarta-feira (16), às 21h30, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), pela quarta rodada do Brasileirão. O time soma, até agora, quatro pontos, mesma pontuação do Corinthians.

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