Palmeiras
Abel Ferreira justifica mais uma derrota nos pênaltis: “Tem a ver com a capacidade mental de estar calmo e fresco”
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No Allianz Parque, o Palmeiras perdeu para o CRB por 1 a 0 no tempo regulamentar e por 4 a 3 nos pênaltis, na noite desta quarta-feira (9), e está eliminado da Copa do Brasil. Após a derrota e eliminação, o treinador da equipe, Abel Ferreira, deu entrevista coletiva ao canal TV Palmeiras. Ainda no estádio, o português falou sobre mais um derrota do Verdão nas penalidades máximas, das oportunidades perdidas pelo time e o aumento na pressão em cima da comissão técnica, dos jogadores e da diretoria.
MAIS UMA DERROTA NOS PÊNALTIS
Essa foi a quarta derrota do Palmeiras nos pênaltis nos últimos quatro meses. Além do revés contra o CRB, o Verdão perdeu para o Al-Ahly no Mundial de Clubes, para o Flamengo na Supercopa do Brasil e para o Defensa y Justicia na Recopa Sul-Americana. Abel Ferreira opinou porque o Alviverde segue perdendo tantas decisões nas penalidades:
– Tenho que aceitar duas coisas: para mim, pênaltis é competência e um pouco de sorte. Hoje não tivemos essa felicidade. Temos que entender que a sorte não devia estar conosco. Temos que aceitar e seguir em frente. São muitas decisões em pênaltis que nós perdemos e, na minha opinião, tem a ver com a capacidade mental de estar calmo e fresco. A pressão de quem bate pênaltis é muito grande, uma equipe não tinha nada a perder e outra, o Palmeiras, tinha tudo a perder. Se ganhássemos, seria normal, e se perdêssemos, logicamente sentimos muita desilusão – disse o português.
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MUITOS CHUTES, MAS NENHUM GOL
Na derrota para o CRB, o Palmeiras teve quase 35 chutes feitos e não conseguiu passar por Diogo Silva, o goleiro adversário. Já o time de Maceió, mesmo com apenas duas finalizações na partida inteira, marcou. O treinador do Verdão falou sobre a falta de pontaria da sua equipe e o que faltou para conseguir pelo menos um gol:
– A principal razão foi que nós não tivemos a eficácia que deveríamos ter. Das 35 finalizações que fizemos, pelo menos quatro foram flagrantes, algumas delas, inclusive, em cima da linha do gol. O futebol resume-se a isso. É uma desilusão para nós, para o treinador, para os jogadores, para a direção e para os nossos torcedores, que sofrem tanto como nós. Era um objetivo que queríamos, mas já estamos fora – argumentou o técnico.
– Criamos oportunidades contra uma equipe que se fechou bem depois de fazer o gol, arrematou duas vezes na baliza e, em uma delas, marcou. O maior objetivo no futebol é fazer gols e, hoje, nós não tivemos a capacidade de superar o adversário nas oportunidades que criamos (…) Mesmo nos pênaltis, nós tivemos a oportunidade para poder fechar o jogo a nosso favor e não tivemos a capacidade.- completou o português.
PRESSÃO
Agora eliminado da Copa do Brasil, o Palmeiras enfrenta o rival Corinthians no sábado, em casa, às 19:00, em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Abel Ferreira falou sobre a pressão no clube e a oportunidade de responder já no próximo jogo:
– A pressão de quem joga no Palmeiras é diária. Jogamos sempre para ganhar, seja onde e com quem for, se não ganhamos, estamos a ser pressionados. Agora temos dois dias para recuperar, temos um jogo em casa para dar uma boa resposta já no sábado. Vamos ter menos jogos, era uma competição que queríamos voltar a ganhar, mas estamos fora. O que fica bem evidente hoje é que futebol, muitas vezes, não é estatística. No final, o que conta é a capacidade que temos de meter a bola dentro da baliza do nosso adversário – finalizou o treinador Alviverde.
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