Os sete acusados de matar Daniel Correia de Freitas, ex-jogador do São Paulo e do Coritiba, serão julgados em 18 de março, no fórum de São José dos Pinhais. O crime aconteceu em 27 de outubro de 2018.
O meia tinha 24 anos à época e foi encontrado, de acordo com a polícia, parcialmente degolado e com a genital cortada, em São José dos Pinhais, região metropolitana da capital paranaense. O atleta tinha participado da festa de aniversário da namorada, Allana Brittes, envolvida no caso.
Além ex-namorada, será julgado também o pai dela, o empresário Edison Luiz Brittes Júnior, de 38 anos, que já se declarou culpado. Na lista dos indiciados também estão Cristiana Rodrigues Brittes, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King e Evellyn Brisola Perusso.
Durante as investigações, constatou-se que Daniel trocou mensagens e fotos com um amigo, em que o jogador aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes, esposa de Edison. Durante o processo, a defesa alegou que o atleta tentou estuprar Cristiana, mas o inquérito da Polícia Civil descartou a hipótese. A polícia também diz que Cristiana e a filha Allana mentiram no depoimento prestado.
O processo também afirma que o jogador estava embriagado quando foi levado pelos suspeitos e não teve como reagir à agressão.
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O caso enfrenta dificuldades para ser concluído. Os últimos quatro juízes designados para o julgamento se declararam impedidos de conduzir o processo, alegando razões de foro íntimo. Atualmente, o responsável é o juiz Thiago Flôres Carvalho.
Na época do crime, Daniel era jogador do São Paulo e esteva emprestado ao São Bento, time do interior paulista. Revelado pelo Cruzeiro, o meia também passou pelo Coritiba, Botafogo e Ponte Preta.
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