Durante a disputa do primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, foi possível perceber que existiam pessoas ocupando as cadeiras do Maracanã, mesmo ainda em meio à pandemia e às restrições de público nos estádios. Em nota divulgada neste domingo (16), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou que irá multar a administração do estádio em pouco mais de R$ 14 mil devido a “infração sanitária gravíssima”.
Ainda de acordo com o órgão (confira a nota completa ao fim da matéria), não houve pedido por parte da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e nem da administração do Maracanã, que é feita atualmente em conjunto por Flamengo e Fluminense, para que fossem levados convidados ao palco da final do Estadual. Desta forma, serão os clubes a arcarem com a multa. Foram pouco menos de 150 pessoas no estádio.
Flamengo e Fluminense decidem o Campeonato Carioca no próximo sábado (22), após empatarem em 1 a 1 no jogo de ida. Como não há o critério de gol qualificado nem vantagem por campanha, o time que vencer levanta o caneco, enquanto qualquer empate leva à disputa de pênaltis. O segundo duelo, que também será disputado no Maracanã, está marcado para as 21h05 (horário de Brasília).
Confira a nota oficial da Secretaria de Saúde na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a presença de público em estádios e ginásios esportivos, ainda que não pagante, está expressamente vedada por força do Decreto 48425/21.
A iniciativa de manter 300 convidados no interior do estádio do Maracanã para assistirem à partida entre Flamengo e Fluminense, pelo Campeonato Carioca, ocorrida sábado (15/05), configurou infração sanitária classificada como gravíssima, pelo potencial do dano causado, conforme previsto no art. 30, XXV do Decreto 45585/18, combinado com o Decreto 48425/21, que prevê a penalidade de multa.
Por isso, será aplicada uma multa, no valor de R$14.060,72, à administração do Maracanã, que tem a responsabilidade de zelar pelo cumprimento das medidas de proteção à vida.
O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) ressalta ainda que tanto o Maracanã quanto a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ), organizadora da competição, não fizeram qualquer pedido para a liberação da presença de público no estádio”.