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Afastados no Athletico, atletas citados em esquema de aposta custaram R$ 14 milhões ao clube

FOTO: DIVULGAÇÃO / ATHLETICO

O lateral Pedrinho e o volante Bryan do Athletico estão treinando em separado no CT do Caju, em Curitiba. Os dois atletas foram citados na operação “Penalidade Máxima II”, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga a manipulação em partidas do Campeonato Brasileiro de 2022 e dos Estaduais desta temporada. Os dois jogadores foram contratados nas últimas duas temporadas, em investimentos que superaram R$ 14 milhões ao clube.

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Pedrinho chegou ao Athletico em setembro de 2021 e tem contrato com o clube até 2026. O jogador teve uma longa negociação, mas o clube pagou cerca de R$ 6 milhões pelo lateral. Enquanto Bryan Garcia chegou no início de 2022, após se destacar no Independiente Del Valle, ele tem vínculo até  o final de 2025 e o Furacão investiu 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 8,5 milhões na época). 

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OS CASOS

Segundo prints de conversas, Pedrinho teria recebido 80 mil, sendo metade adiantado, para levar um cartão amarelo no duelo contra o Cuiabá, pelo Brasileirão do ano passado. Já o volante equatoriano, segundo os prints da conversa, Bryan receberia 35 mil reais pelo cartão recebido no jogo contra o Fluminense e 50 mil no total. Vale destacar que na última temporada, o volante disputou 10 jogos pelo Furacão e recebeu três cartões amarelos.

O Ministério Público de Goiás fez denúncia sobre manipulação de jogos no futebol brasileiro. Estão sob investigação partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, além de confrontos dos estaduais que aconteceram neste ano.

São pelo menos 20 partidas sendo analisadas pelo MP. A nova denúncia foi feita a partir da busca e apreensão de equipamentos em fases anteriores da Operação Penalidade Máxima e já foi acatada pela Justiça, que já tornou réus 16 pessoas investigadas.

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