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Opinião ENM: América-MG precisa melhorar a finalização para conseguir classificação na Libertadores

Foto: Mourão Panda/América-MG

Nesta quarta-feira (23), na Arena Independência, o América-MG foi derrotado pelo Guaraní-PAR, em sua estreia na Copa Libertadores. Porém, o resultado negativo não condiz com a atuação do time, especialmente, no setor de meio-campo.

Por conta de testar positivo para Covid-19, o meio-campista Alê, não pôde estar em campo. Em seu lugar, Índio Ramírez, atuou como esse jogador do passe final, que desequilibra a defesa. Os grandes destaques, no entanto, foram Lucas Kal e Juninho.

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Esses dois jogadores se mostraram fundamentais para o controle das ações no meio campo, refletindo na manutenção da posse de bola. Segundo dados do SofaScore, o América teve 73% do tempo com a posse e realizou mais que o dobro de passes do Guarani-PAR.

Isso fez com que o time americano em diversos momentos fosse agressivo com a posse, criando oportunidades de gol. Ao longo da partida, foram 25 finalizações, porém apenas seis foram em direção ao gol. Ou seja, um aproveitamento de finalizações muito baixo diante de um cenário de controle do jogo.

Fator esse que deve ser observado e ajustado tendo em vista o jogo da volta, já na próxima quarta-feira (02), em Assunção, no Paraguai. Certamente, em uma atmosfera desfavorável, será preciso mais ainda desse controle no setor de meio-campo, coordenando as ações com e sem a bola, buscando trazer o equilíbrio defensivo e proporcionar chances de finalização a meta adversária.

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