O Tricolor empatou o primeiro jogo no Allianz Parque. Placar zerado, indicando um equilíbrio entre os adversários e um jogo bastante estudado.
A maior adversidade para o SPFC na partida foram as lesões, perdendo novamente Dani Alves, muito por conta do apertado calendário dos times paulistas. As duas equipes chegam de sequências extremamente desgastantes, tendo poupado seus titulares no meio de semana, pela Libertadores, para os dois confrontos finais do campeonato estadual.
Na parte tática, Crespo mantém seu bem encaixado 3-5-2, independente das peças individuais, como foi possível observar contra o Racing, por exemplo. Já no Palmeiras, Abel adotou o mesmo esquema do argentino, mas com diferenças, tendo um time mais vertical em sua estrutura, contando com Veiga, L. Adriano e Rony à frente, buscando a quebra de linhas adversárias.
O Tricolor utiliza mais as beiradas do campo para construir, mas busca, a todo momento, a profundidade com o atacante mais avançado na equipe. Luciano (ou Bueno), buscam se movimentar de dentro para fora da área, com os mecanismos de atração para deslocar os zagueiros de suas posições originárias, fixados na área. Dessa maneira, conseguem criar espaço por movimentação e aproximação.
Um duelo de xadrez caracterizou o jogo de quinta-feira, muito estudado, com as equipes buscando formas de anular o adversário. Não atoa a partida terminou com o placar zerado. Mas a tendência é que, no jogo decisivo, os espaços apareçam mais.
Diante desse cenário, qual é o caminho para Crespo levar seu time à vitória e tirar o jejum de títulos que tanto incomoda a torcida? E como o Palestra pode encaminhar mais um título em um curto período de tempo?
