O Flamengo goleou o Defensa y Justicia, no terceiro jogo de Renato Gaúcho à frente do Mais Querido. Com a vitória, o time se classificou para as quartas de final da competição.
Só que, ao longo da partida, a equipe voltou a aparesentar problemas defensivos. E isso não é bom. Contra adversários mais qualificados pode representar uma dor de cabeça enorme.
Se você pegar os melhores momentos da partida, ou tiver a possibilidade de ver de novo o confronto, perceberá que muitas vezes os jogadores do DyJ ficavam livres na intermediária ofensiva. E não aconteceu apenas uma vez. Muito pelo contrário. Foram diversas situações assim ao longo dos 90 minutos.
Receber a bola na intermediária, sem marcação e de frente para o gol é um perigo. Não apenas da finalização de média distância. Mas também porque o jogador com a bola terá a opção de abrir para os ponteiros ou buscar o centroavante sozinho. Sem contar na possibilidade de projeção de um volante em direção à grande área.
O trio de frente do Flamengo, formado por Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol, praticamente não voltaram para marcar. E não é função deles, claro. Mas é necessário que a recomposição ocorra. Principalmente de Ribeiro, que é o suporte de Isla pelo lado direito. Na canhota, Bruno Henrique também recompôs errado. Muitas vezes, só voltava quando o time adversário todo estava no ataque.
Diante dos argentinos, este problema não pesou. Mas contra adversários mais qualificados, como o São Paulo (próximo jogo pelo Brasileirão), pode dar ruim. No vídeo abaixo, explicamos mais sobre estes problemas e analisamos os pontos positivos da goleada. Assista e deixe seu comentário.